quarta-feira, 11 de abril de 2018

Distraído pelo barulho



Desatenção e notas baixas na escola não são sinônimo de falta de inteligência. Às vezes o problema está na incapacidade de lidar com barulho, mas poucos médicos sabem disso.

Fábio Peixoto
Por mais que estudasse, a paulista Glaudys Garcia não tirava notas maiores que 4. A mãe e os professores se esforçavam para lhe ensinar coisas simples, mas ela não prestava atenção em nada. Era insegura, distraída, tinha medo de falar ao telefone e não se concentrava nos livros. Acabou se isolando dos colegas. Depois de passar por vários médicos e psicólogos, sua mãe tentou um último recurso: levou-a a uma fonoaudióloga. Em três meses Glaudys estava curada. Hoje ela tem 13 anos e no seu último boletim não há nenhuma nota menor do que 6.
Pode parecer estranho, mas o problema era de audição. A menina, assim como outras centenas de milhares de crianças, sofria de desordem do processamento auditivo central, ou DPAC, um distúrbio reconhecido há apenas quatro anos que raramente é diagnosticado pelos médicos, mas pode estar afetando milhões de brasileiros. Em geral, a disfunção surge da falta de estímulos sonoros durante a infância. As estruturas do cérebro que interpretam e hierarquizam os sons se desenvolvem nos treze primeiros anos. Até essa idade, as notas musicais, as palavras e os barulhos vão lentamente nos ensinando a lidar com a audição. Justamente nessa fase, Glaudys pode ter tido problemas no ouvido que atrapalharam a entrada de sons. Acabou formando mal o seu sistema auditivo. Todos os inconvenientes pelos quais passou eram conseqüência disso.
Um dos principais sintomas da DPAC é a dificuldade em manter a concentração num ambiente ruidoso. “Quem sofre desse mal não consegue prestar atenção em uma coisa só”, diz a neurologista Denise Menezes, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. “Na sala de aula, não separa o que a professora diz do latido de um cachorro do lado de fora”, acrescenta.
A DPAC é comum nas grandes cidades, onde o barulho excessivo prejudica a percepção de estímulos sonoros e a poluição provoca alergias que bloqueiam a orelha com muco. Crianças que têm inflamações freqüentes nos ouvidos também podem sofrer da desordem. O pior é que, por ser pouco conhecida, a DPAC costuma ser confundida com falta de inteligência ou com alguma deficiência mental. Mas, como mostra o caso de Glaudys, uma coisa não tem nada a ver com a outra.
O mundo é barulhento demais
Para uma vítima de DPAC, o mundo se transforma numa interminável confusão de barulhos desconexos e embaralhados de onde é quase impossível pescar os sons que realmente interessam (veja infográfico). O ar-condicionado vira um zunido infernal que se sobrepõe às vozes dos outros. O telefone torna-se uma máquina indecifrável, porque o cérebro não consegue decodificar a fala do interlocutor em meio à distorção normal de qualquer ligação. Também não é fácil entender a entonação das frases. Uma pergunta pode soar como uma afirmação e uma ironia acaba parecendo a frase mais séria do mundo. Os amigos acabam se afastando, já que ninguém gosta de conversar com alguém que não entende o que os outros dizem.
A fala também é prejudicada. “Os processos de linguagem se desenvolvem ao mesmo tempo que os de audição”, explica a fonoaudióloga Liliane Desgualdo, da Universidade Federal de São Paulo, pioneira no diagnóstico da DPAC no Brasil. “Uma criança pode não aprender a falar bem se não souber lidar com os sons.” A leitura acaba igualmente afetada. “Mesmo num lugar silencioso, uma pessoa com DPAC encontra problemas em entender um texto porque, para tanto, é necessário associar as palavras ao som que elas têm”, conta a psicopedagoga Ana Silvia Figueiral, de São Paulo. Todo esse esforço para realizar atividades corriqueiras é demais para o cérebro. Chega uma hora que ele não resiste e “desliga”. Por isso, as vítimas do problema são sempre muito distraídas.
Enfim, tudo se torna uma tarefa dura. O ouvido até percebe os sons, mas o cérebro, iludido pela falta de estímulos na infância, não sabe o que fazer com eles. Os médicos geralmente não percebem a disfunção porque ninguém desconfia que sintomas tão variados possam estar todos ligados à audição, menos ainda quando constatam em exames que o ouvido funciona normalmente. E, se o diagnóstico não é feito, não há como curar (veja quadro à direita).
Reaprendendo a escutar
A DPAC só foi reconhecida nos Estados Unidos em 1996, quando a Associação Americana de Fala, Linguagem e Audição chegou a um consenso sobre seus sintomas e suas formas de tratamento. Ainda se sabe pouco sobre as causas – a falta de estímulos sonoros está entre elas, mas suspeita-se também de razões genéticas e de má alimentação. “Uma coisa é certa: a desordem está relacionada à classe social”, afirma Liliane. Ela fez uma pesquisa em colégios de São Paulo e constatou que, nas escolas particulares, entre 15% e 20% das crianças têm DPAC em algum grau. Nas escolas públicas, onde há uma proporção bem maior de alunos pobres, o índice chega a alarmantes 70%. A razão disso é que crianças mais pobres geralmente ouvem menos música, têm mais inflamações no ouvido, menos acompanhamento de pediatras e psicólogos e se alimentam pior, o que também pode prejudicar a formação do sistema auditivo. Infelizmente, a imensa maioria delas carrega esse estorvo para a idade adulta sem ao menos desconfiar que a cura pode estar ao alcance da mão.
Para Saber Mais
Processamento Auditivo Central – Manual de Avaliação, Liliane Desgualdo Pereira e Eliane Schochat, Editora Lovise, São Paulo, 1997.
fpeixoto@abril.com.br

Algo mais

Se um bebê toma mamadeira deitado, existe a perigosa possibilidade de o leite ser acumulado atrás dos tímpanos, prejudicando o desenvolvimento das vias auditivas. Todo o cuidado é pouco, porque a capacidade de receber sons se forma até os 2 anos.

A culpa é do ouvido

Alergias na infância podem acabar prejudicando a atenção e o desempenho escolar.
Mal urbano
Nas grandes cidades é comum crianças terem alergia causada pela poluição. Dependendo do caso, o muco se acumula atrás dos tímpanos. Essa é uma das causas de problemas no processamento auditivo.
Lápis insuportável
Quem teve problemas de audição na infância pode ficar com os neurônios do tronco cerebral mal conectados. O resultado é que sons triviais, como o de um lápis que cai, tornam-se insuportáveis. Fica impossível concentrar-se numa prova.
Anos cruciais
Até os 7 anos, se desenvolve a parte auditiva do tronco cerebral, importante para localizar a origem dos sons e notar um barulho entre vários.
Bem formado
Aos 13 anos, um menino saudável completa o desenvolvimento auditivo. Os neurônios de suas estruturas já são muitos e estão bem interligados.

Tudo é difícil

Situações banais viram obstáculos para um deficente auditivo.
Sem graça
Por não notar sentidos escondidos, o deficiente auditivo é incapaz de entender muitas piadas.
Falso rebelde
Na escola, como ele não é capaz de ordenar os sons, fica difícil entender as aulas. O professor muitas vezes acha que o menino desafia sua autoridade, pois não consegue seguir atividades simples.
Onde está?
Vítimas do distúrbio não conseguem saber de onde vem um som. É que o cérebro não pode calcular sua origem, uma operação que exige o processamento simultâneo do que ouvem os dois ouvidos.
O que faço?
O menino deficiente não sabe o que fazer com a bola porque não consegue entender o que os colegas gritam. Ele se desconcentra nos momentos que exigem a hierarquização dos sons.

Como funciona o tratamento

Apesar da gravidade do problema, a DPAC tem cura.
Uma das principais responsáveis pela pesquisa da terapia para o distúrbio no Brasil, a fonoaudióloga Liliane Desgualdo conta que o tratamento consiste em dar às pessoas os sons que elas deveriam ter ouvido durante as fases de desenvolvimento do processamento auditivo. Mesmo após os 13 anos, as áreas auditivas do cérebro podem ser aperfeiçoadas, desde que sejam submetidas a uma grande quantidade de estímulos. Uma das atividades é fechar o paciente em uma cabine e submetê-lo a vários sons misturados, acustumando-o aos poucos a distinguir um do outro. A terapia dura de seis meses a um ano.
A equipe de Liliane, uma das poucas especializadas no assunto no país, tem conseguido curar 80% dos pacientes que chegam às suas mãos – dos 20% restantes, pouquíssimos não apresentam alguma melhora.
Além do tratamento fonoaudiológico, é importante que haja também um acompanhamento psicopedagógico. “Os maiores danos da DPAC são na auto-estima. Depois de curado, um sujeito pode ainda se achar incapaz”, alerta Ana Silvia. Afinal, não é fácil para um ex-paciente se acostumar com a idéia de que é inteligente depois de ter passado décadas acreditando 

https://super.abril.com.br/comportamento/distraido-pelo-barulho/



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

A MISSÃO DE EDUCAR OS FILHOS




O pai e a mãe são representantes de Deus na vida dos filhos; por isso têm autoridade sobre eles. Então, é vontade do Senhor que estes cumpram muito bem a missão de educá-los para a sociedade e para o céu. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que:
“O papel dos pais na educação dos filhos é tão importante que é quase impossível substituí-los”. E que: “O direito e o dever de educação são primordiais e inalienáveis para os pais” (CIC n. 2221; FC 36).
Para isso os genitores devem criar um lar tranquilo para os filhos, no qual a ternura, o perdão, o respeito, a fidelidade e o serviço desinteressado sejam cultivados. Nele a abnegação, o reto juízo, o domínio de si devem ser cultivados, para que haja verdadeira liberdade.
Diz o livro do Eclesiástico:
“Aquele que ama o filho castiga-o com frequência; aquele que educa o seu filho terá motivo de satisfação” (Eclo 30, 1-2). Esse “castiga-o com frequência” deve ser entendido como “corrige-o com frequência”. E São Paulo lembra que os pais não podem humilhar e magoar os filhos ao corrigi-los: “E vós, pais, não deis a vossos filhos motivo de revolta contra vós, mas criai-os na disciplina e na correção do Senhor” (Ef 6,4).
E é bom lembrar aos genitores que saber reconhecer, diante dos filhos, os próprios defeitos não é humilhação, mas sim, coerência, e isso facilita guiá-los e corrigi-los, como ensina o próprio Catecismo da Igreja Católica (n. 2223).
“Os filhos, diz o Catecismo, por sua vez, contribuem para o crescimento de seus pais em santidade. Todos e cada um se darão generosamente e sem se cansarem o perdão mútuo exigido pelas ofensas, as rixas, as injustiças e os abandonos. Sugere-o a mútua afeição. Exige-o a caridade de Cristo” (CIC n. 2227; Mt 18,21-22).
O apóstolo São Paulo também ensina como a família deve viver para fazer a vontade de Deus:
“Filhos, obedecei a vossos pais segundo o Senhor; porque isso é justo. O primeiro mandamento acompanhado de uma promessa é: ‘Honra teu pai e tua mãe, para que sejas feliz e tenhas longa vida sobre a terra’ (cf. Dt 5,16). Pais, não exaspereis vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e doutrina do Senhor” (Ef 6,1-2).
Para educar bem os filhos é preciso ter tempo para eles; colocá-los entre as nossas prioridades; gastar o tempo com eles. Sem estar na presença deles é impossível educá-los, por isso é uma atividade que exige observação e atuação. E para educá-los é preciso acolhê-los e acolher seus amigos; não empurrá-los para fora de casa. Acima de tudo é preciso saber conquistá-los, não com o que se dá a eles, mas como se é para eles. Os filhos precisam sentir um santo orgulho dos pais pela sua grandeza, pela sua maneira correta de agir, de falar, de lhes tratar, de se dedicar a eles. Sem isso não é possível educá-los bem.
É preciso corrigir os filhos, mas isso precisar ser feito com jeito, com carinho, com palavras corretas, sem nervosismo, na hora e no lugar certo, e jamais na presença dos irmãos e de outras pessoas porque isso os humilha. E um filho humilhado pelo pai e pela mãe não ouvirá os conselhos destes.

http://formacao.cancaonova.com/familia/a-missao-de-educar-os-filhos/

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

10 CONSELHOS DE UM JOVEM PADRE MÚSICO.


MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELO DIA DOS MÚSICOS E MUSICISTAS


10 CONSELHOS DE UM JOVEM PADRE MÚSICO





Quem tiver notado em si mesmo esta espécie de centelha divina
que é a vocação artística — de poeta, escritor, pintor, escultor,
arquiteto, músico, ator... —, adverte ao mesmo tempo a obrigação
de não desperdiçar este talento, mas de o desenvolver para colocálo
ao serviço do próximo e de toda a humanidade.
(Carta aos Artistas, Papa João Paulo II, 1999)

1º. Realize com amor e dedicação o Ministério lhe foi confiado. Tenha zelo. Lembre-se que você
é um instrumento nas mãos de Deus. Deixe Cristo aparecer (cf. Jo 3,30).

2º. Jamais se permita servir no Ministério, sem antes conhecer a Liturgia do dia: Leituras,
Salmo Responsorial, Evangelho. Afinal, o que iremos cantar?

3º. Não seja um “preguiçoso espiritual”. Dom é para frutificar, não para deixar guardado. Seja
uma pessoa de oração: tenha momentos de oração individual. Cuide de sua FORMAÇÃO
ESPIRITUAL: participe de Retiros, Encontros de Formação e Espiritualidade, Missas semanais e
dominicais (Eucaristia é nosso ponto de chegada e de partida, na missão). Participe dos ensaios,
das reuniões, esteja em sintonia com a programação religiosa de sua Igreja Católica.

4º. Estude a Bíblia e a Liturgia! Invista em sua formação BÍBLICO-LITÚRGICA. Não tenha
preguiça de estudar. Sua participação deve ser ATIVA, CONSCIENTE, FRUTUOSA, PLENA.
Aproveite as formações que a sua Paróquia e a Diocese promovem.

5º. Estude Música! Dedique-se na sua FORMAÇÃO MUSICAL. Não se contente nem pare no Dó
Maior. Queira mais, pois para Deus, sempre o melhor do melhor. A Escola de Salmistas é uma
excelente oportunidade de aprimorar seus estudos.

6º. Desenvolva melhor sua FORMAÇÃO PRÁTICA: saiba manusear os Lecionários, o Missal
Romano. Use bem o microfone: ajude e deixe a Assembleia cantar!

7º. Aprenda as “Partes Fixas”! Não impeça o povo de cantar o que é de direito deles: Sinal da
Cruz; Ato Penitencial; Hino de Louvor; Amém, as Aclamações; Santo; Cordeiro... Aprenda novos
cantos litúrgicos. Respeite o Tempo Litúrgico. Músicas evangélicas, nem pensar!

8º. Instrumentistas (alguns cuidados): 1. Volume muito alto. Dificulta a compreensão do texto e
inibe a assembleia de cantar; 2. Postura: lembre-se que o corpo também reza. Estamos num lugar
sagrado, não num show. Deixe Jesus ser o centro e a razão de seu cantar!; 3. Saiba silenciar:
escute as Leituras, o Evangelho, a Homilia. Deixe de conversinhas paralelas e agitação durante a
celebração. Numa palavra: REZE!

9º. Tenha tempo para si: seu canto seja a expressão de sua vida em casa, em seu trabalho, com
seus amigos... cante junto com eles, mesmo as música que não são “religiosas”. Isso ajuda muito!

10º. Nunca diga: isso eu já sei, não preciso aprender, aff esse padre me enche as paciências,
formação é sempre a mesma coisa... Seja HUMILDE, não se ache a “última bolachinha do pacote”.
Abra-se para a graça transformadora do Divino Cantor!

Santa Cecília, rogai por nós!

Sonoros Abraços!
Frei Alexandre Ferreira, O. Carm
freialexandre.oc@gmail.com



SALMISTAS - PAROQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA/ MATRIZ


ROLIM DE MOURA, 22/11/2016


quinta-feira, 11 de agosto de 2016

A arte de cantar...

A arte de cantar...


Cantar é a arte de expressar a alma humana das pessoas através de sons e palavras. Mas, cantar, NÃO é simplesmente, uma vocalização manifestada de sons rítmicos melódicos mecânicos. Pois, cantar deve ser algo que as pessoas façam com e por prazer. Afinal, verdadeiros cantores não cantam por cantar, e sim, por que gostam de cantar, e pra agradar os ouvidos. isso por que, senão corre-se o risco de que a música não tenha brilho, e assim, possa não engrandecer o músico que a entoa, já que, quando o cantor e a música não agrada o público ouvinte, a música quando não bem interpretada, não impressiona. 

Cantar bem, é saber transmitir verdadeiras mensagens com as frases da música e a voz emitente. Cantar bem, é emocionar os ouvintes com o poder das notas musicais que entram pelos ouvidos e estremecem as pessoas sensíveis. Aliás, no ato de cantar está a maior expressão de felicidade que alguém pode demonstrar com as emoções. Pois, quando se consegue reunir emoção com sentimentos de amor e carinho pode advir dessa mistura excelentes interpretações. Principalmente, quando se quer ressaltar o romantismo. 

Cantar é a melhor forma de conseguir demonstrar satisfação e gratidão pela vida.
O canto enriquece nossos ouvidos com a suavidade das melodias entonadas, e melhora nossa autoestima diante da apreciação da beleza da harmonia musical. Sem falar que, o valor único de cada timbre humano sabendo-se ser ele único e personalíssimo torna cada vocalização surpreendente.
Cantar é um lindo e maravilhoso gesto de traduzir por meio da música, aquilo que é fruto de nossos sentimentos mais profundos. Cantar é demonstrar ao mundo inteiro, o quanto somos felizes por dentro com nossa vida. por isso, não importa se você canta bem ou mal, se sua voz é bonita ou feia, está feliz? – então cante. afinal, está provado que, cantar afasta os maus fluídos que possam estar rondando nossa vida. além disso, cantar faz bem para o coração e liberta o espírito para voar sem asas. pois, durante o canto o espetáculo está dentro da imaginação de cada pessoa. 

Mas como cantar é a arte da expressão da alma humana. então, devemos cantar somente quando estivermos felizes. Pois, enquanto somos felizes, nossas emoções ficam a flor da pele e conseguem alegrar e emocionar as pessoas. mas devemos sempre evitar cantar quando estivermos tristes, mau humorados, doentes, por que esses são os momentos que não são propícios para a música ser cantada. Isso por que para cantar usamos diversos órgãos do corpo, que não somente a respiração. Logo, se estivermos doentes, se cantarmos, haverá comprometimento da voz que pode ser prejudicada, além disso, cantar forçado pode tirar o brilho da música. 

Cantar é a expressão mais rica de amor e de felicidade por que emana energia positiva e espalha alegria entre as pessoas. aliás, uma boa cantoria agrada todos os ouvidos se ela for suave, mesmo aqueles excessivamente críticos. E não se esqueça que, cantar faz vibrar e despertar dentro de nós sentimentos incríveis e maravilhosos de alegria que precisamos para viver. 

Cantar é amar... quem não canta não conhece o amor... e quem não ama não pode ser feliz.
Cantar é viver... quem canta para sempre seus males espanta... cantar é muito bom.

Atenção:
Todos somos seres humanos sensíveis ao poder de uma música bem feita.
Todos somos e devemos ser críticos daquilo que não emociona e não toca o coração das pessoas. afinal, uma musica pra ser boa e de qualidade precisa “ explodir” nossos ouvidos e chegar na alma. Mas não, com batidas altas que nos ensurdecem, e sim com ritmos e palavras que nos façam chorar de emoção e alegria por estar ouvindo e contemplando essas melodias.
Sobretudo, a arte de cantar está interligada com a de ouvir. em geral, só conseguimos cantar bem quando temos ouvido pra ouvir bem uma determinada música. mas, entretanto, nota por nota, seja ela longa ou curta, ela tem que impressionar: não pela longa sustentação nos graves e agudos, e nem pelos staccatos (soquinhos no diafragma), tampouco pelos vibrattos, e sim, pela suavidade de se conduzir o ritmo sem se deixar sair do compasso musical.  

Acima de tudo, temos que atentar sempre para não cantar com a voz anasalada (som pelo nariz); voz estrangulada (voz excessivamente forçada que chega a ser irritante) ; voz rouca que tira o brilho do canto, causada pelo excesso de gritaria desnecessária, ou mesmo, pelo tempo excessivo de uso da voz falada. Por isso, acertemos no TOM e todos poderemos cantar sem estragar a musica e nem a voz. 

Você gosta de cantar? 

Então o que está esperando... solte a sua voz e comece a cantar...

Assim a sua vida  e  a das outras pessoas, que convivem com você, com certeza vai melhorar....
http://fernandoalmeida27.blogspot.com.br/2012/03/arte-de-cantar.html

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Jesus é a maior prova do amor de Deus por nós!


Jesus não é o condenador do Pai, Jesus é o Salvador, que o Pai maravilhoso nos enviou para nos redimir e para nos salvar!
”Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna” (João 3, 16).
A primeira coisa da qual nós queremos tomar posse da Palavra de Deus de hoje é da certeza e da convicção de que Deus nos amou. Sim, realmente o Altíssimo nos amou muito, porque, quando a Palavra diz que Deus amou tanto o mundo, não está se referindo a esse mundo pecaminoso que nos estraga, mas sim ao mundo que somos ”eu e você”, a nós que fazemos parte desse mundo de meu Deus.
Deus não quis ver a Sua obra estragada e perdida; Ele quis resgatá-la tamanho é o Seu amor por cada um de nós. Quando nós tomamos posse do amor que Deus tem por nós, a nossa vida adquire outro sentido e outro sabor! Quando nós temos a convicção do tamanho do amor que Deus tem por nós, a nossa vida assume outra direção. Desse modo, nós sabemos lidar melhor com ela e enfrentar, com outros olhos, a dureza da vida, as decepções do cotidiano, as frustrações com aquilo que quereríamos fazer e não se realizou.
Porque absolutamente nada é mais importante em nossa vida do que esse amor que Deus tem por nós, o qual deve consumir as nossas entranhas. Deve possuir nosso coração e dar direção e meta para a nossa vida: a certeza de que somos amados.
E de que maneira Deus nos amou? Ele nos amou tanto que nos deu Seu único Filho! Sim, Ele nos deu Seu Filho, não para se aventurar no meio de nós, Ele nos deu Seu Filho para nos resgatar e para nos salvar!
Quando eu e você olhamos para Jesus, quando nós encontramos uma cruz, encontramos o Crucificado nela pregado, quando nós encontramos Jesus no Sacrário, quando nós encontramos Jesus na Sua Palavra, nós podemos dizer, melhor ainda, podemos traduzir: Jesus é a maior prova do amor de Deus para comigo, para com você e para com cada um de nós!  Cada gesto de Jesus, cada palavra de Jesus, sobretudo os Seus gestos mais profundos: morrer por nós e ressuscitar para nos dar a vida nova, são os atos profundos do amor de Deus para conosco.
Ali na cruz, Ele estava gritando e expressando com Sua vida o tanto que Deus nos ama. E quando olhamos para esse mesmo Jesus, Nosso Deus amado, encarnado, vivo no meio de nós, estejamo certos de que Ele não está no meio de nós para nos condenar, nem para apontar o dedo para nós, nem para nos dizer que somos errados. Ele está no meio de nós para nos salvar!
Jesus não é o condenador do Pai, Jesus é o Salvador, que o Pai maravilhoso nos enviou para nos redimir e para nos salvar! Quando eu tomo posse da salvação de Jesus em minha vida, o amor de Deus cresce em meu coração, e quando este amor cresce, a minha mente, o meu coração e a minha vida são transformados.
Que hoje eu e você sejamos tocados pela grandeza do amor de Deus por cada um de nós!
Que Deus abençoe você!



Padre Roger Araújo

http://homilia.cancaonova.com/homilia/jesus-e-a-maior-prova-do-amor-de-deus-por-nos/

segunda-feira, 27 de junho de 2016

26 de Junho - Dia Mundial de Combate Às Drogas e ao Alcoolismo







Há 23 anos, a Organização das Nações Unidas (ONU) determinou 26 de junho como o Dia Internacional de Combate às Drogas.

ALGUNS PROBLEMAS QUE PODEM SER CAUSADOS DEVIDO ÀS DROGAS:
Quando consumido em excesso, o álcool é visto como um problema de saúde, já que esse excesso pode estar ligado a acidentes de trânsito, violência e alcoolismo (quadro de dependência).De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o álcool, o cigarro, a obesidade e o sedentarismo são as principais causas de morte por doença não-contagiosa no mundo.
O cigarro é um dos produtos de consumo mais vendidos no mundo.
O único problema é que seus melhores clientes morrem um a um, grande maioria das
mortes, por câncer de pulmão.
A Cocaína é uma das drogas ilegais mais consumidas no mundo. Em longo prazo provoca o comprometimento dos músculos, contaminação por doenças infecciosas, como hepatite e AIDS, e infecções locais, comprometimento do olfato, rompimento do septo nasal, complicações respiratórias como bronquite, tosse persistente e em gestantes ocasiona bebes natimortos, com malformações, ou comprometimento neurológico.

A pedra é produzida com a mistura de cocaína e bicarbonato de sódio e amônia, e sua forma sólida permite que seja fumada. Podem acarretar complicações cardíacas e circulatórias. Estudos mostram que 30% dos usuários morrem em menos de cinco anos, quase 90% deles matam por cinco pedras, e parte deles são mortos por deverem dinheiro aos traficantes.

A maconha é uma droga produzida a partir da planta da espécie Cannabis sativa. O uso crônico de maconha pode ocasionar, ansiedade, angústia, pânico,infertilidade, impotência, alterações do ciclo menstrual e alterações de memória. O uso crônico aumenta os riscos de se desenvolver doenças psiquiátricas como esquizofrenia e depressão.

VALE LEMBRAR QUE QUALQUER SUBSTANCIA É CONSIDERADA DROGA.
SE FOR CONSUMIDA EM EXCESSO CAUSA DANOS IRREDUTÍVEIS, ALÉM DO VICIO, CAUSA A DEPENDÊNCIA.
Fonte: Ministério da Saúde



http://www.spasaude.org.br/vis_dicas.php?cod_dic=48



terça-feira, 22 de março de 2016

DIA MUNDIAL DA ÁGUA - 22 de Março.

 

“Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24)


Nas comemorações do Dia Mundial da Água, a Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), une-se a todos que trabalham pela preservação deste bem natural, fonte da vida em todas as suas expressões. A água é um direito humano, por isso, deve ser assegurada de forma universal e gratuita a todas as populações.
Com 12% da água potável do mundo, o Brasil é um país privilegiado em recursos hídricos. Ainda assim, convive com o drama da falta de água em inúmeras regiões. O desmatamento da Mata Atlântica, do Cerrado e da Amazônia para a expansão do agronegócio; o aumento do uso de agrotóxicos; o uso de fontes, córregos, rios, poços artesianos para irrigação com vistas à produção e ao lucro; a ausência de ações de saneamento básico nas cidades e comunidades rurais são alguns fatores do desequilíbrio no ciclo da geração e da qualidade da água.
A tragédia ocorrida em Mariana, em novembro do ano passado, com o rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco, ceifando vidas e contaminando toda a Bacia do Rio Doce, é um alerta para os riscos de atividades que exploram o solo sem levar em conta a preservação do meio ambiente e o respeito à vida.  
É urgente estancar esses problemas que comprometem os cursos d´água e sua qualidade, atingindo especialmente os mais pobres. Agrava essa situação a ameaça de privatização da água como nos alerta o papa Francisco. “Enquanto a qualidade da água disponível piora constantemente, em alguns lugares cresce a tendência para se privatizar este recurso escasso, tornando-se uma mercadoria sujeita às leis do mercado. Na realidade, o acesso à água potável e segura é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição para o exercício dos outros direitos humanos. Este mundo tem uma grave dívida social para com os pobres que não têm acesso à água potável, porque isto é negar-lhes o direito à vida, radicado na sua dignidade inalienável” (Laudato Si, 30).
A Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano ajuda-nos a tomar consciência desta realidade ao recordar-nos que o cuidado com a Casa Comum é responsabilidade de todos.  Para tanto, é nosso dever lutar por políticas públicas que garantam o direito de todos ao saneamento básico que implica o acesso a água potável com qualidade e um eficaz tratamento do esgoto a fim de que se preservem os rios e córregos.
É igualmente importante que o estado brasileiro desenvolva programas de educação que ajudem na formação de uma nova consciência social, politica e ecológica comprometida com a preservação do Planeta Terra, nossa Casa Comum.
Maria, Mãe e Rainha da Criação, nos ajude a contemplar e proteger cuidadosamente este mundo que o Pai nos confiou!
Dom Guilherme Werlang, MSF
Bispo de Ipameri/GO
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz
 

segunda-feira, 14 de março de 2016

Brincar é mais que aprender

A brincadeira é uma experiência essencial, um modo de decidir como percorrer a própria vida com responsabilidade


 
Para as crianças, o brincar e o jogar são modos de aprender e se desenvolver. Não importa que não saibam disso. Ao fazer essas atividades, elas vivem experiências fundamentais. Daí porque se interessam em repeti-las e representá-las até criarem ou aceitarem regras que possibilitem compartilhar com colegas e brincar e jogar em espaços e tempos combinados.
Por que jogar e brincar pede a repetição? Esses desafios encantam pelo prazer funcional de sua realização. Mesmo que se cansem, as crianças querem (esperam) continuar jogando e brincando. Há um afeto perceptivo, ou seja, algo que agrada ao corpo e ao pensamento. Até o medo e a dor ficam suportáveis, interessantes, porque fazem sentido. Por isso, trata-se de uma experiência que pede repetição por tudo

 aquilo que representa ou mobiliza. Graças a isso, aprendemos a identificar informações ou qualidades nas coisas ou em nós mesmos - para reconhecer coisas agradáveis e desagradáveis e, assim, variar as experiências e combiná-las das mais variadas formas.
 
 Por que jogar e brincar são formas de representação? Uma das conseqüências maravilhosas, nesse contexto de repetir, variar, recombinar e inventar, é poder criar representações. Quando brincam de casinha, as crianças vivem a experiência de reconstruir o cotidiano e simbolizar a vida. Graças a isso, podem suportar ou compreender os tempos que a mãe, por exemplo, fica longe delas. Representar, mesmo num contexto de faz-de-conta, supõe envolvimento. O representado não está fisicamente aqui, mas simbolicamente sim. Envolver-se é relacionar-se com as coisas de muitos modos. E inventar situações mediadas por pensamentos e histórias construídos na brincadeira. É estar entre, fora, longe, perto, acima, abaixo, é construir simbolicamente um modo de imitar, jogar, sonhar, comunicar e falar com o mundo, inventando uma história nos limites das possibilidades e necessidades.
 

 

 No primeiro ano de vida, a criança aprende a distinguir entre um sugar que alimenta (o seio) e um sugar que não alimenta (no vazio ou aplicado a um objeto). Graças a isso, pode continuar sugando pelo prazer. A partir do segundo ano, ela aprende a representar, a substituir as coisas pelos sons ou gestos que lhes correspondem. Mas, igualmente, aprende a usar as representações para simbolizar, isto é, recriar a seu modo as coisas e pessoas que lhe são caras. Aprende a jogar ou brincar com a realidade, para representá-la. No processo de desenvolvimento, essas transformações separam sua vida em antes e depois.

 Por que jogar e brincar pede formas organizadas de expressão? Para repetir e fazer de conta basta uma pessoa. Mas, ao se desenvolver, a criança não quer só brincar de - ela quer brincar com. Jogos sempre foram experiências de troca. Daí a importância de estabelecer contratos, fixar limites de espaço e tempo, definir objetivos. Realizar um percurso é uma das brincadeiras preferidas das crianças. Mesmo que não saibam, elas estão representando e se preparando para repetir outro percurso que nos foi concedido ao nascer. Percorrer a vida é a tarefa, o problema ou o desejo de todos nós. Não escolhemos a vida, mas devemos escolher os modos de vivê-la. O caminho percorrido não volta. O caminho a percorrer deve ser decidido aqui e agora. Nos jogos, é possível repetir e criar regras, errar e começar de novo. Graças a isso, o outro percurso ganha sentido e passa a ser vivido com mais liberdade e responsabilidade.

http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/brincar-mais-que-aprender-jogos-brincadeiras-aprendizagem-541594.shtml

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Altemar Dutra - Hino ao Amor





Feche seus olhos e deixe a música tocar....viaje em cada letra esqueça

de tudo, e que só o amor verdadeiro  vencera.

domingo, 6 de setembro de 2015

Apraxia de Fala na Infância – O que é isso?


É um distúrbio motor da fala, caracterizado pela dificuldade de programação e planejamento das seqüências dos movimentos motores da fala, resultando em erros de produção dos sons (Hall, 2007). 

Quais as manifestações clínicas? Quais as dificuldades apresentadas pelas crianças com Apraxia?
- Bebês são considerados “quietos”; vocalizam e balbuciam pouco;
- Repertório limitado de vogais (dificuldade em produzir as vogais) e de consoantes;
- Variabilidade de erros (a criança pode apresentar diferentes “trocas na fala”). Fala de difícil compreensão;
- Maior número de erros quanto maior a complexidade silábica ou discursiva (quanto mais extensa a palavra, maior será a dificuldade);
- Instabilidade na produção da fala (tem dia que a fala está pior, ou melhor);
- Alteração prosódica (melodia da fala é diferente/”estranha”). Fala pode ser monótona;
- Déficits no tempo de duração dos fonemas, pausas (podem apresentar prolongamentos, hesitações). “Lentidão” para falar.
- Procura do ponto articulatório (a criança fica procurando o ponto articulatório, por exemplo, ao falar “pato”, pode falar “bato” “cato” “lato”…até chegar no “pato”.
- Pobre inventário fonético: pobre domínio dos sons da fala. Os pais têm a impressão de que a criança não sabe o que fazer com a boca, parece desconhecer os movimentos necessários para a fala (não movimenta adequadamente a língua);
- Atraso no aparecimento das primeiras palavras (os pais relatam que demorou a começar a falar);
- Alterações em outros aspectos da linguagem oral (como por exemplo, vocabulário pobre, dificuldade para produzir frases mais elaboradas, para relatar fatos, etc);
- Pode apresentar além da dificuldade motora na fala, outras dificuldades, como na coordenação motora fina, para se alimentar, mastigar, se vestir, para andar de bicicleta (os pais podem perceber uma inabilidade motora geral).
Existem diferentes terminologias que são utilizadas para Apraxia de Fala, tais como:Apraxia Desenvolvimental de Fala;
Apraxia Articulatória;
Dispraxia Verbal;
Dispraxia Articulatória Desenvolvimental;
Apraxia Verbal da Infância;
Apraxia Verbal Desenvolvimental;
Síndrome do Déficit de Programação Fonológica, etc
No entanto, a Associação Americana de Fonoaudiologia (American Speech-Language-Hearing Association (ASHA, Ad Hoc Committee on Apraxia of Speech in Children) recomenda que o termo: Apraxia de Fala na Infância.
Como é feito o diagnóstico?

A Apraxia é considerada uma desordem da fala, da comunicação e, portanto, o profissional qualificado para dar este diagnóstico é o Fonoaudiólogo, com experiência nesta área. Pode ser necessário também o encaminhamento para outros profissionais, como Terapeutas Ocupacionais, Psicólogos, Neuropediatras, etc.
Deve ser realizada uma avaliação minuciosa de todos os aspectos da fala, da linguagem e da motricidade oral da criança, incluindo as habilidades práxicas. Existem dificuldades que são específicas do quadro, mas podem variar de criança para criança e até na mesma criança, com o avanço da idade. O contexto educacional e familiar no qual a criança está inserida também deve ser analisado.

Com que idade o diagnóstico de Apraxia de Fala pode ser feito?
Muitas vezes, não é possível diagnosticar uma criança com menos de dois anos de idade, porque ainda não conseguirá compreender as instruções específicas para cumprir as tarefas essencias para o diagnóstico. Entre dois e três anos, podemos suspeitar do quadro e indicar alguns meses de terapia diagnóstica para a confirmação do diagnóstico. A intervenção precoce é muito importante para se obter resultados mais significativos. Os pais preocupados com o desenvolvimento da fala e da linguagem devem sempre procurar ajuda.

Por que falar é tão difícil para estas crianças?
O ato da fala é altamente sofisticado. É um processo cerebral que envolve músculos da boca, da face, da língua, do palato, faringe. O controle motor da fala é complexo e depende de mecanismos cerebrais específicos e acredita-se que nos quadros de Apraxia, estes mecanismos não conseguem se integrar, gerando falhas no processamento, no planejamento e na execução da fala. Crianças com apraxia têm consciência de suas dificuldades, “tentam falar corretamente, mas não conseguem”.

E o tratamento?
Crianças com Apraxia necessitam de atendimento terapêutico individual. Os resultados e progressos podem ser obtidos a longo-prazo. Com a terapia pode haver uma melhora das habilidades comunicativas, mas outros fatores, como a gravidade do quadro e a idade da criança também devem ser considerados. Também deve ser feito um trabalho com a família (Programa de suporte e orientação aos pais) e com a escola (os professores necessitam de orientações). A Apraxia de fala pode acarretar dificuldades que irão persistir na idade adulta.

Se uma criança não tiver progresso significativo, apesar de estar em terapia fonoaudiológica, considerar:

1. O diagnóstico está correto?
2. A freqüência de atendimento está adequada?
3. O planejamento terapêutico está adequado?
4. A relação terapeuta-paciente é adequada?
5. O ambiente terapêutico e estratégias terapêuticas são motivadoras? Interessantes?
6. Outros aspectos estão interferindo na evolução da criança?
A parceria com a família deve ser considerada uma extensão do tratamento. Os pais devem observar a terapia e devem receber orientações de como ajudar em casa.

Maiores informações, acessar: http://www.apraxia-kids.org/ . (Site americano, para pais e profissionais sobre Apraxia de Fala). Infelizmente no Brasil, não temos serviços deste tipo, disponíveis.

Texto elaborado por: Dra. Elisabete Giusti   www.atrasonafala.com.br

Referência Consultada: Hall, P.K; Jordan, L.S.; Robin, D.A. Developmental Apraxia of Speech. Theory and clinical practice. Second Edition.Pro-ed, 2007.

Elisabete Giusti

Copyright 2011 – Todos os Direitos reservados
http://www.atrasonafala.com.br/apraxia-de-fala-na-infancia-o-que-e-isso.html

domingo, 23 de agosto de 2015

MULHER DE POUCAS PALAVRAS.

Sou mulher de poucas palavras, trago aprendizados comigo: '' pessoas que falam demais,agem de menos, ouvem de menos'', ''a sabedoria encontra-se no bom silêncio''.
Agora se tratando da escrita, estravaso, amo escrever, desabafar meus sentimentos e pensamentos no papel...

Assim como muitos, tenho meus defeitos, incertezas, inseguranças,medos.... Assim como poucos, acredito no amor verdadeiro, e o vivo.
Amo a Deus e o tenho como razão de minha vida.
Sentimental, porém tento ser equilibrada, e sou bastante seletiva, confesso.
Sou apaixonada pelas pequenas coisas, pelos pequenos atos e gestos, mas feitos com grande intensidade, e quando se trata de sentimentos, se não for intenso, prefiro que não sintas nada por mim, prefiro também não sentir.

Gosto de ouvir belas músicas e de ler bons livros, gosto de conversar com pessoas inteligentes, aprender com elas, e também fazê-las aprender, gosto de pessoas malucas junto a mim, para me fazer rir, e me fazer sair do comum, do normal do mundo. Não gosto da monotonia, das mesmas coisas todos os dias....gosto de sair da rotina.

Aviso que vc não me conhecerá de todo, pois tenho certos segredos guardados no armário...eu os guardo para mim, pois sei que muitas pessoas não guardariam da melhor forma possível, muitos não me são suficientemente confiaveis para saber deles....

Não coleciono em minha mente lembranças de pessoas e nem de relacionamentos que não me foram importantes. Aprendi a jogar fora o que não me faz bem. O meu ego é
independente e minha alma é livre.
Tenho sonhos que se concretizaram, e muitos outros que
ainda precisam ser realizados, amo minha família, os poucos amigos que tenho e também me amo,do jeito que sou e com tudo que possuo.
Lúria Staelhttp://pensador.uol.com.br/para_pessoas_q_fala_demais/

Oração do Músico



Deus Todo-Poderoso, que nos destes a vida, os sons da natureza,
o dom do ritmo, do compasso e da afinação das notas musicais,
dai-nos a graça de conseguir técnica aprimorada em nossos instrumentos
a fim de que possamos exteriorizar nossos sentimentos por meio dos sons. 
Permita, Senhor, que os sons por nós emitidos
sejam capazes de acalmar nossos irmãos perturbados, curar doentes
e animar os deprimidos, que sejam brilhantes como as estrelas
e suaves como o veludo. 
Permita, Senhor, que todo ser que ouvir o som dos nossos instrumentos
sinta-se bem e pressinta a vossa presença. 
Santa Cecília, padroeira dos músicos,
rogai por nós! Amém!

http://www.folhetosdecanto.com/2014/08/oracao-do-musico.html