quinta-feira, 20 de novembro de 2014

CONCIÊNCIA NEGRA

Em 20 de novembro comemora-se no Brasil o Dia da Consciência Negra. Mas você sabe o motivo de escolha dessa data?
Foi nesse dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi dos Palmares. Este foi a liderança mais conhecida do chamado Quilombo dos Palmares, que se localizava na Serra da Barriga, atual estado de Alagoas. A fama e o símbolo de resistência e força contra a escravidão mostrado pelos palmarinos fizeram com que a data da morte de Zumbi fosse escolhida pelo movimento negro brasileiro para representar o Dia da Consciência Negra. A data foi estabelecida pela Lei 12.519/2011.
Outro motivo para a escolha dessa data foi o fato de que no Brasil o fim da escravidão é comemorado em 13 de maio. Nesse dia, no ano de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea que abolia a escravidão no Brasil. Porém, comemorar o fim da escravidão em uma data em que uma pessoa branca e pertencente à família real portuguesa, a principal responsável pela escravidão no Brasil, assinou uma lei pondo fim ao cativeiro faz parecer que a abolição foi feita pelos próprios escravistas. Faz com que a abolição fosse apresentada como um favor dos brancos aos negros.
A escolha do dia 20 de novembro serviu, dessa forma, para manter viva a lembrança de que o fim da escravidão foi conseguido pelos próprios escravos, que em nenhum momento durante o período colonial e imperial deixaram de lutar contra a escravidão.
Os quilombos não deixaram de existir quando Palmares foi destruído sob o comando do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho. Vários outros quilombos foram formados nos duzentos anos após o fim de Palmares.
Mesmo nos anos finais da escravidão a ocorrência de fugas em massa de escravos das fazendas, a ocupação de terras e a realização de rebeliões foram muito importantes para que a Lei Áurea fosse assinada.
O fim da abolição não representou também o fim dos problemas sociais para os escravos libertados. O racismo e a resistência à inclusão dos negros na sociedade brasileira após a abolição foram também um motivo para se escolher o 20 de novembro como data para se lembrar dessa situação.
A resistência dos afrodescendentes não se fez apenas no confronto direto contra os senhores e forças militares, ela também ocorreu no aspecto religioso e cultural, como no candomblé, na capoeira e na música. Relembrar essas características culturais é uma forma de mostrar a importância dos africanos escravizados e de seus descendentes na formação social do Brasil.

Você é o Seu Maior Incentivo

Você é o Seu Maior Incentivo
Qual é o incentivo que você precisa para dar uma guinada em sua vida?
Por acaso seria o nascimento de um filho? Ou quem sabe, algo mais radical,
 como sua mãe internada num hospital, ou até um acidente que te deixe
entre a vida e a morte?
Tudo isso pode servir como uma injeção de ânimo, até mesmo como um
 choque, um soco dado pela vida, mas precisava deixar as coisas chegarem
 à este ponto? Sim, porque a desgraça não é um incentivo, mas uma ameaça,
 algo que não lhe deixa muitas escolhas.
Então, não seria bem melhor compreender que VOCÊ deveria ser seu maior
incentivo, portanto, não precisaria de nenhum "empurrão" para tomar uma atitude?
Sim, meu anjo, você tem que aprender que sua vida deve ser tocada com a única
 intenção de conseguir sempre o melhor para VOCÊ. Não importa o que os outros
digam ou façam, tudo é uma questão de construir o futuro levando-se em conta seus
 desejos. Porém, por mais que tenha sonhos, se você não tiver vontade de
conquistá-los, tudo não passará de tentativas frustradas, tiro na água!
Pense no que deseja, faça uma análise entre o que você é hoje e o que acha
 que deveria ser para conquistar seus sonhos.
(Revista Andros)

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

CURE A TRISTEZA COM OTIMISMO.

Todas as Mensagens de Otimismo

Cure a Tristeza com Otimismo

Muitas vezes achamos que a tristeza invadiu a nossa vida
 como se nunca mais tivesse a pretensão de sair, mas se não
 lutarmos contra isso, ela realmente tem o poder
de permanecer por muito tempo. Nós temos a decisão de como
 enfrentaremos nossos medos, nossas angústias
 e por quanto tempo esses sentimentos estarão ativos.

Não há mal em ficar triste quando passamos por algum
problema, é até muito importante liberarmos aqueles
 sentimentos que ficam escondidos lá dentro, mas para
diminuir a estadia da tristeza, a primeira ação que deve ser
 feita é pelo menos tentar ser otimista com relação ao problema.
Por mais que a solução esperada não aconteça tão rápido quanto
imaginava, o tempo que ficou pensando positivamente no mínimo
levará para longe aquela tristeza.

Não se martirize pelo que ficou no passado,
já aconteceu e não há como voltar atrás, a única solução
 está em arranjar formas de ultrapassá-lo, e não permanecendo
 no sofrimento. Não acontecerá nada de positivo se continuar pensando
 através do pessimismo e da negatividade. Deixe a fraqueza de lado e
 seja otimista, pois o mínimo que pode acontecer são os bons
 sentimentos começarem a fazer parte da sua vida.

 Nesta mensagem pude lembra da minha mãe,
no seu tratamento contra o câncer, ate nos seus
últimos momentos de vida, estava firme, lutando
com esse danado Câncer.
Ai ela Maria José
 

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

EU SOU FELIZ! E VOCÊ?

Escolhi ser feliz!
Enfrentar de frente as dificuldades.
deixar de lado o medo de sofre por coisinhas...
decidi amar a vida, amar meus filhos.
Sem medo, mas atenta.
 
E você o que escolheu?
esqueça as coisas que te faz mal,
conheça coisas novas, faça tudo novo de novo,
escolha ser feliz, escolha a sua felicidade pra enfeitar
sua vida, colorir seu dia.
 
 
 


terça-feira, 4 de novembro de 2014

DIFICULDADES NA FALA EM CRIANÇAS.

Sinais de Alterações

Crianças com atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem podem precisar de ajuda. Demorar para falar ou falar com dificuldade pode significar que a criança tenha algum distúrbio ou transtorno neste processo.
A seguir, descreverei alguns sinais que podem ajudar os pais a identificarem ou a suspeitarem de uma dificuldade. Os professores também podem ajudar a identificar possíveis dificuldades, afinal uma criança passa muito tempo na escola.
Leia com atenção e na dúvida, não hesite em procurar ajuda. E lembre-se, que “esperar” pode ser prejudicial.


Crianças pequenas (até 3 anos de idade):
  1. Atraso no aparecimento das primeiras palavras (já completou 1 ano e ainda não fala “papá” e “mamã”);
  2. Crianças com 18 meses (1 ano e meio) e que ainda não falam ou que apenas usam gestos de apontar; 
  3. Crianças com 2 anos e que falam pouco (apenas algumas sílabas ou palavras isoladas) e que ainda não combinam palavras. Crianças com 2 anos e meio e que ainda não falam pequenas frases ("mamã dá eiti" (mamãe dá leite!), por exemplo. 
  4. Crianças que compreendem tudo, mas que não falam; 
  5. Crianças que brincam pouco, interagem pouco, que são agitadas ou muito quietinhas; 
  6. Crianças que tem dificuldades para imitar ou para repetir o que os pais falam; 
  7. Crianças desatentas, que não olham ou que são indiferentes às situações;
  8. Crianças que não sabem brincar ou não se interessam pelos brinquedos que os pais compram; 
Crianças mais velhas (depois dos 4 anos):
  1. Crianças com vocabulário pobre. Os pais perguntam os nomes dos objetos e não respondem ou confundem os nomes;
  2. Crianças com falam errado, que até os pais, não conseguem compreender tudo o que falam;
  3. Crianças com dificuldade de compreensão. Parecem não entender o que foi pedido, não entender uma brincadeira ou um jogo;
  4. Crianças com dificuldade para aprender novas palavras;
  5. Dificuldade para produzir frases: apresentam fala “truncada”, desorganizada. Frases gramaticalmente incorretas, com dificuldade para conjugação dos verbos, uso dos pronomes;
  6. Crianças que não conseguem contar fatos (não conseguem relatar o que fizeram na escola, por exemplo);
  7. Crianças com dificuldade para contar histórias. Os pais lêem histórias, mas a criança não consegue recontar. 
  8. Crianças que não conseguem manter uma conversa. Que não fazem perguntas ou que respondem o que foi perguntado de forma incorreta. Os pais perguntam uma coisa e a criança responde outra. São descontextualizados (mudam de assunto, falam de forma “esquisita”);
  9. Crianças que não entendem piadas, linguagem figurada, com compreensão literal;
  10. Crianças que apresentam dificuldade para aprender o que é ensinado;
  11. Crianças com alterações na fluência da fala: repetição de sílabas, de palavras, com tiques associados);
  12. Criança que entrou na escola e após 3 meses não apresentou evolução no desenvolvimento da fala;
  13. Pobre interação social (crianças mais arredias, com dificuldade de socialização, que preferem brincar sozinhas);
  14. Crianças com comportamento infantilizado;
  15. Brincadeira pobre, desorganizada e que não consegue brincar de faz-de-conta;
  16. Crianças com dificuldade de coordenação motora, com dificuldade para segurar e manusear os objetos.
  17. Crianças com dificuldade para mastigar e deglutir.
     
Outros fatores importantes e que também devem ser considerados:
  • Se há problemas semelhantes na família (pessoas que têm problemas de fala e linguagem ou algum tipo de deficiência);
  • Histórico de prematuridade/baixo peso. Crianças que ficaram em UTI Neonatal. 
  • Ambiente familiar bilíngue, mas com atitudes desfavoráveis ao desenvolvimento da fala;
  • Pais com perfil superprotetor (“que falam pela criança”); Pais ansiosos; 
  • Ambiente familiar com privação de estímulos (por exemplo, pais trabalham e a criança passa o dia com a babá que pode não estimular a fala e a linguagem de uma forma adequada). Muitas babás são boas cuidadoras, porém pouco estimuladoras.
     
Se você tem dúvidas se o desenvolvimento da fala e da linguagem do seu filho ou filha está adequado ou não, não hesite em procurar um especialista para realizar uma avaliação fonoaudiológica. Não existe uma idade padrão para esta avaliação. Dúvidas e queixas sempre devem ser consideradas!
Referências Bibliográficas
Lahey, M. Language Disorders and Language Development. New York: Merril/Macmillan, 1988.
Law, J. The early identification of language impairment children. London:Chapman and Hall,1992.
Reed, V.A. An introduction to children with language disorders.2nd. Edition. Mac Millan, 1994.


http://www.atrasonafala.com.br/tratamento-dificuldade-fala-infantil.html