terça-feira, 22 de março de 2016

DIA MUNDIAL DA ÁGUA - 22 de Março.

 

“Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24)


Nas comemorações do Dia Mundial da Água, a Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), une-se a todos que trabalham pela preservação deste bem natural, fonte da vida em todas as suas expressões. A água é um direito humano, por isso, deve ser assegurada de forma universal e gratuita a todas as populações.
Com 12% da água potável do mundo, o Brasil é um país privilegiado em recursos hídricos. Ainda assim, convive com o drama da falta de água em inúmeras regiões. O desmatamento da Mata Atlântica, do Cerrado e da Amazônia para a expansão do agronegócio; o aumento do uso de agrotóxicos; o uso de fontes, córregos, rios, poços artesianos para irrigação com vistas à produção e ao lucro; a ausência de ações de saneamento básico nas cidades e comunidades rurais são alguns fatores do desequilíbrio no ciclo da geração e da qualidade da água.
A tragédia ocorrida em Mariana, em novembro do ano passado, com o rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco, ceifando vidas e contaminando toda a Bacia do Rio Doce, é um alerta para os riscos de atividades que exploram o solo sem levar em conta a preservação do meio ambiente e o respeito à vida.  
É urgente estancar esses problemas que comprometem os cursos d´água e sua qualidade, atingindo especialmente os mais pobres. Agrava essa situação a ameaça de privatização da água como nos alerta o papa Francisco. “Enquanto a qualidade da água disponível piora constantemente, em alguns lugares cresce a tendência para se privatizar este recurso escasso, tornando-se uma mercadoria sujeita às leis do mercado. Na realidade, o acesso à água potável e segura é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição para o exercício dos outros direitos humanos. Este mundo tem uma grave dívida social para com os pobres que não têm acesso à água potável, porque isto é negar-lhes o direito à vida, radicado na sua dignidade inalienável” (Laudato Si, 30).
A Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano ajuda-nos a tomar consciência desta realidade ao recordar-nos que o cuidado com a Casa Comum é responsabilidade de todos.  Para tanto, é nosso dever lutar por políticas públicas que garantam o direito de todos ao saneamento básico que implica o acesso a água potável com qualidade e um eficaz tratamento do esgoto a fim de que se preservem os rios e córregos.
É igualmente importante que o estado brasileiro desenvolva programas de educação que ajudem na formação de uma nova consciência social, politica e ecológica comprometida com a preservação do Planeta Terra, nossa Casa Comum.
Maria, Mãe e Rainha da Criação, nos ajude a contemplar e proteger cuidadosamente este mundo que o Pai nos confiou!
Dom Guilherme Werlang, MSF
Bispo de Ipameri/GO
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz
 

segunda-feira, 14 de março de 2016

Brincar é mais que aprender

A brincadeira é uma experiência essencial, um modo de decidir como percorrer a própria vida com responsabilidade


 
Para as crianças, o brincar e o jogar são modos de aprender e se desenvolver. Não importa que não saibam disso. Ao fazer essas atividades, elas vivem experiências fundamentais. Daí porque se interessam em repeti-las e representá-las até criarem ou aceitarem regras que possibilitem compartilhar com colegas e brincar e jogar em espaços e tempos combinados.
Por que jogar e brincar pede a repetição? Esses desafios encantam pelo prazer funcional de sua realização. Mesmo que se cansem, as crianças querem (esperam) continuar jogando e brincando. Há um afeto perceptivo, ou seja, algo que agrada ao corpo e ao pensamento. Até o medo e a dor ficam suportáveis, interessantes, porque fazem sentido. Por isso, trata-se de uma experiência que pede repetição por tudo

 aquilo que representa ou mobiliza. Graças a isso, aprendemos a identificar informações ou qualidades nas coisas ou em nós mesmos - para reconhecer coisas agradáveis e desagradáveis e, assim, variar as experiências e combiná-las das mais variadas formas.
 
 Por que jogar e brincar são formas de representação? Uma das conseqüências maravilhosas, nesse contexto de repetir, variar, recombinar e inventar, é poder criar representações. Quando brincam de casinha, as crianças vivem a experiência de reconstruir o cotidiano e simbolizar a vida. Graças a isso, podem suportar ou compreender os tempos que a mãe, por exemplo, fica longe delas. Representar, mesmo num contexto de faz-de-conta, supõe envolvimento. O representado não está fisicamente aqui, mas simbolicamente sim. Envolver-se é relacionar-se com as coisas de muitos modos. E inventar situações mediadas por pensamentos e histórias construídos na brincadeira. É estar entre, fora, longe, perto, acima, abaixo, é construir simbolicamente um modo de imitar, jogar, sonhar, comunicar e falar com o mundo, inventando uma história nos limites das possibilidades e necessidades.
 

 

 No primeiro ano de vida, a criança aprende a distinguir entre um sugar que alimenta (o seio) e um sugar que não alimenta (no vazio ou aplicado a um objeto). Graças a isso, pode continuar sugando pelo prazer. A partir do segundo ano, ela aprende a representar, a substituir as coisas pelos sons ou gestos que lhes correspondem. Mas, igualmente, aprende a usar as representações para simbolizar, isto é, recriar a seu modo as coisas e pessoas que lhe são caras. Aprende a jogar ou brincar com a realidade, para representá-la. No processo de desenvolvimento, essas transformações separam sua vida em antes e depois.

 Por que jogar e brincar pede formas organizadas de expressão? Para repetir e fazer de conta basta uma pessoa. Mas, ao se desenvolver, a criança não quer só brincar de - ela quer brincar com. Jogos sempre foram experiências de troca. Daí a importância de estabelecer contratos, fixar limites de espaço e tempo, definir objetivos. Realizar um percurso é uma das brincadeiras preferidas das crianças. Mesmo que não saibam, elas estão representando e se preparando para repetir outro percurso que nos foi concedido ao nascer. Percorrer a vida é a tarefa, o problema ou o desejo de todos nós. Não escolhemos a vida, mas devemos escolher os modos de vivê-la. O caminho percorrido não volta. O caminho a percorrer deve ser decidido aqui e agora. Nos jogos, é possível repetir e criar regras, errar e começar de novo. Graças a isso, o outro percurso ganha sentido e passa a ser vivido com mais liberdade e responsabilidade.

http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/brincar-mais-que-aprender-jogos-brincadeiras-aprendizagem-541594.shtml

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Altemar Dutra - Hino ao Amor





Feche seus olhos e deixe a música tocar....viaje em cada letra esqueça

de tudo, e que só o amor verdadeiro  vencera.

domingo, 6 de setembro de 2015

Apraxia de Fala na Infância – O que é isso?


É um distúrbio motor da fala, caracterizado pela dificuldade de programação e planejamento das seqüências dos movimentos motores da fala, resultando em erros de produção dos sons (Hall, 2007). 

Quais as manifestações clínicas? Quais as dificuldades apresentadas pelas crianças com Apraxia?
- Bebês são considerados “quietos”; vocalizam e balbuciam pouco;
- Repertório limitado de vogais (dificuldade em produzir as vogais) e de consoantes;
- Variabilidade de erros (a criança pode apresentar diferentes “trocas na fala”). Fala de difícil compreensão;
- Maior número de erros quanto maior a complexidade silábica ou discursiva (quanto mais extensa a palavra, maior será a dificuldade);
- Instabilidade na produção da fala (tem dia que a fala está pior, ou melhor);
- Alteração prosódica (melodia da fala é diferente/”estranha”). Fala pode ser monótona;
- Déficits no tempo de duração dos fonemas, pausas (podem apresentar prolongamentos, hesitações). “Lentidão” para falar.
- Procura do ponto articulatório (a criança fica procurando o ponto articulatório, por exemplo, ao falar “pato”, pode falar “bato” “cato” “lato”…até chegar no “pato”.
- Pobre inventário fonético: pobre domínio dos sons da fala. Os pais têm a impressão de que a criança não sabe o que fazer com a boca, parece desconhecer os movimentos necessários para a fala (não movimenta adequadamente a língua);
- Atraso no aparecimento das primeiras palavras (os pais relatam que demorou a começar a falar);
- Alterações em outros aspectos da linguagem oral (como por exemplo, vocabulário pobre, dificuldade para produzir frases mais elaboradas, para relatar fatos, etc);
- Pode apresentar além da dificuldade motora na fala, outras dificuldades, como na coordenação motora fina, para se alimentar, mastigar, se vestir, para andar de bicicleta (os pais podem perceber uma inabilidade motora geral).
Existem diferentes terminologias que são utilizadas para Apraxia de Fala, tais como:Apraxia Desenvolvimental de Fala;
Apraxia Articulatória;
Dispraxia Verbal;
Dispraxia Articulatória Desenvolvimental;
Apraxia Verbal da Infância;
Apraxia Verbal Desenvolvimental;
Síndrome do Déficit de Programação Fonológica, etc
No entanto, a Associação Americana de Fonoaudiologia (American Speech-Language-Hearing Association (ASHA, Ad Hoc Committee on Apraxia of Speech in Children) recomenda que o termo: Apraxia de Fala na Infância.
Como é feito o diagnóstico?

A Apraxia é considerada uma desordem da fala, da comunicação e, portanto, o profissional qualificado para dar este diagnóstico é o Fonoaudiólogo, com experiência nesta área. Pode ser necessário também o encaminhamento para outros profissionais, como Terapeutas Ocupacionais, Psicólogos, Neuropediatras, etc.
Deve ser realizada uma avaliação minuciosa de todos os aspectos da fala, da linguagem e da motricidade oral da criança, incluindo as habilidades práxicas. Existem dificuldades que são específicas do quadro, mas podem variar de criança para criança e até na mesma criança, com o avanço da idade. O contexto educacional e familiar no qual a criança está inserida também deve ser analisado.

Com que idade o diagnóstico de Apraxia de Fala pode ser feito?
Muitas vezes, não é possível diagnosticar uma criança com menos de dois anos de idade, porque ainda não conseguirá compreender as instruções específicas para cumprir as tarefas essencias para o diagnóstico. Entre dois e três anos, podemos suspeitar do quadro e indicar alguns meses de terapia diagnóstica para a confirmação do diagnóstico. A intervenção precoce é muito importante para se obter resultados mais significativos. Os pais preocupados com o desenvolvimento da fala e da linguagem devem sempre procurar ajuda.

Por que falar é tão difícil para estas crianças?
O ato da fala é altamente sofisticado. É um processo cerebral que envolve músculos da boca, da face, da língua, do palato, faringe. O controle motor da fala é complexo e depende de mecanismos cerebrais específicos e acredita-se que nos quadros de Apraxia, estes mecanismos não conseguem se integrar, gerando falhas no processamento, no planejamento e na execução da fala. Crianças com apraxia têm consciência de suas dificuldades, “tentam falar corretamente, mas não conseguem”.

E o tratamento?
Crianças com Apraxia necessitam de atendimento terapêutico individual. Os resultados e progressos podem ser obtidos a longo-prazo. Com a terapia pode haver uma melhora das habilidades comunicativas, mas outros fatores, como a gravidade do quadro e a idade da criança também devem ser considerados. Também deve ser feito um trabalho com a família (Programa de suporte e orientação aos pais) e com a escola (os professores necessitam de orientações). A Apraxia de fala pode acarretar dificuldades que irão persistir na idade adulta.

Se uma criança não tiver progresso significativo, apesar de estar em terapia fonoaudiológica, considerar:

1. O diagnóstico está correto?
2. A freqüência de atendimento está adequada?
3. O planejamento terapêutico está adequado?
4. A relação terapeuta-paciente é adequada?
5. O ambiente terapêutico e estratégias terapêuticas são motivadoras? Interessantes?
6. Outros aspectos estão interferindo na evolução da criança?
A parceria com a família deve ser considerada uma extensão do tratamento. Os pais devem observar a terapia e devem receber orientações de como ajudar em casa.

Maiores informações, acessar: http://www.apraxia-kids.org/ . (Site americano, para pais e profissionais sobre Apraxia de Fala). Infelizmente no Brasil, não temos serviços deste tipo, disponíveis.

Texto elaborado por: Dra. Elisabete Giusti   www.atrasonafala.com.br

Referência Consultada: Hall, P.K; Jordan, L.S.; Robin, D.A. Developmental Apraxia of Speech. Theory and clinical practice. Second Edition.Pro-ed, 2007.

Elisabete Giusti

Copyright 2011 – Todos os Direitos reservados
http://www.atrasonafala.com.br/apraxia-de-fala-na-infancia-o-que-e-isso.html

domingo, 23 de agosto de 2015

MULHER DE POUCAS PALAVRAS.

Sou mulher de poucas palavras, trago aprendizados comigo: '' pessoas que falam demais,agem de menos, ouvem de menos'', ''a sabedoria encontra-se no bom silêncio''.
Agora se tratando da escrita, estravaso, amo escrever, desabafar meus sentimentos e pensamentos no papel...

Assim como muitos, tenho meus defeitos, incertezas, inseguranças,medos.... Assim como poucos, acredito no amor verdadeiro, e o vivo.
Amo a Deus e o tenho como razão de minha vida.
Sentimental, porém tento ser equilibrada, e sou bastante seletiva, confesso.
Sou apaixonada pelas pequenas coisas, pelos pequenos atos e gestos, mas feitos com grande intensidade, e quando se trata de sentimentos, se não for intenso, prefiro que não sintas nada por mim, prefiro também não sentir.

Gosto de ouvir belas músicas e de ler bons livros, gosto de conversar com pessoas inteligentes, aprender com elas, e também fazê-las aprender, gosto de pessoas malucas junto a mim, para me fazer rir, e me fazer sair do comum, do normal do mundo. Não gosto da monotonia, das mesmas coisas todos os dias....gosto de sair da rotina.

Aviso que vc não me conhecerá de todo, pois tenho certos segredos guardados no armário...eu os guardo para mim, pois sei que muitas pessoas não guardariam da melhor forma possível, muitos não me são suficientemente confiaveis para saber deles....

Não coleciono em minha mente lembranças de pessoas e nem de relacionamentos que não me foram importantes. Aprendi a jogar fora o que não me faz bem. O meu ego é
independente e minha alma é livre.
Tenho sonhos que se concretizaram, e muitos outros que
ainda precisam ser realizados, amo minha família, os poucos amigos que tenho e também me amo,do jeito que sou e com tudo que possuo.
Lúria Staelhttp://pensador.uol.com.br/para_pessoas_q_fala_demais/

Oração do Músico



Deus Todo-Poderoso, que nos destes a vida, os sons da natureza,
o dom do ritmo, do compasso e da afinação das notas musicais,
dai-nos a graça de conseguir técnica aprimorada em nossos instrumentos
a fim de que possamos exteriorizar nossos sentimentos por meio dos sons. 
Permita, Senhor, que os sons por nós emitidos
sejam capazes de acalmar nossos irmãos perturbados, curar doentes
e animar os deprimidos, que sejam brilhantes como as estrelas
e suaves como o veludo. 
Permita, Senhor, que todo ser que ouvir o som dos nossos instrumentos
sinta-se bem e pressinta a vossa presença. 
Santa Cecília, padroeira dos músicos,
rogai por nós! Amém!

http://www.folhetosdecanto.com/2014/08/oracao-do-musico.html

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Hino dos Coroinhas DIN DON DAN! DAN DON DIN







Estou junto com essa Galerinha Ensaiando.

Muito feliz por essa  nova geração, cheia de vontade

de Cantar pra Jesus.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

O VALOR DA AMIZADE FOI REVELADO PELA BÍBLIA

O valor da amizade foi revelado pela Bíblia: “O amigo fiel não tem preço”
 
 
No conturbado mundo de hoje a ausência da verdadeira amizade é uma das causas de inúmeros males. É este laço sagrado que une os corações. Quirógrafo das almas nobres, é a afeição que fundamenta o lídimo amor, sendo este a própria amizade em maior intensidade.
 
O valor da amizade foi revelado pela Bíblia
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com 

Desde a mais remota Antiguidade o homem se interrogou sobre a essência da amizade. Filosofou sobre este aspecto da interação humana. Podemos dizer que a amizade é uma certa comunidade ou participação solidária de várias pessoas em atitudes, valores ou bens determinados. É uma disposição ativa e empenhadora da pessoa.
O valor da amizade foi revelado pela Bíblia: “O amigo fiel não tem preço” (Sl 6,15), pois “ele ama em todo o tempo” (Pv 17,17). “O amigo fiel é uma forte proteção; quem o encontrou, deparou um tesouro” (Eclo 6,14). “O amigo fiel é um bálsamo de vida e de imortalidade, e os que temem o Senhor acharão um tal amigo” (Eclo 6,16).
A função psicossocial da amizade é, assim, de rara repercussão. Ela é fator de progresso, pois o amigo autêntico aperfeiçoa e educa pela palavra e pelo exemplo; é penhor de segurança, uma vez que o amigo leal é remédio para todas as angústias, dado que a amizade é força espiritual. Entretanto, há condições para que floresça a amizade.
Pode-se dizer que são seus ingredientes: a sinceridade, a confiança, a disponibilidade, a tolerância, a compreensão e a fidelidade. Saint-Exupéry afirmou em sua obra ‘O Pequeno Príncipe’: “És eternamente responsável por aquilo que cativas”.
Na plenitude dos tempos Jesus apresentou-se como legítimo amigo. Ele declarou: “Já não vos chamo servos, mas amigos” (Jo 15,15) e havia dito: “Ninguém dá maior prova de amor do que aquele que entrega a vida pelos amigos” (Jo 15,13). Rodeou-se de pessoas, as quais se repletaram dos eflúvios de Sua bondade. Felizes os que O conheceram, como Lázaro, Marta, Maria, Seus amigos de Betânia; os Doze Apóstolos; Nicodemos; Zaqueu; Dimas, o bom ladrão; e tantos outros. É, porém, preciso levar a amizade a sério.
A Bíblia assegura que: “O amigo fiel é medicina da vida e da imortalidade” (Eclo 6,16). Disse, porém, Santo Agostinho: “A suspeita é o veneno da amizade”. Bem pensou, porque a amizade finda onde a desconfiança começa. O amigo é luz que guia, é âncora em mar revolto, é arrimo a toda hora. Esparge raios de sol de alegria, derramando torrentes de clarões divinos. Dulcifica o pesar. Tudo isso merece ser pensado e repensado. É essencial, todavia, meditar também sobre o ensinamento bíblico: “Quem teme a Deus terá bons amigos, porque estes serão semelhantes a Ele” (Eclo 6,17).
Autor: Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos
 
 
 

terça-feira, 30 de junho de 2015

COMO INCENTIVAR AS CRIANÇAS A GOSTAREM DA PALAVRA DE DEUS?

Incentivar as crianças a gostarem da Palavra de Deus é um valioso investimento

As crianças são de grande importância para o Reino de Deus. É prazer de Deus, por intermédio do Seu Filho Jesus Cristo, alcançar o coração delas. Conduzi-las a ter um encontro pessoal com Jesus é um grande desafio, mas também a mais doce esperança de um mundo melhor. Não foi por acaso que Jesus ordenou que deixassem as crianças irem a Ele. O Senhor estava diante de cristãos em potencial. Ao proferir essas palavras, diz a Escritura que Ele estendeu as mãos sobre as crianças e as abençoou.


Como incentivar as crianças a gostar da Palavra de Deus


O ensino bíblico para crianças deve ser valorizado por todos que fazem parte da vida delas. Este, sim, é um valioso investimento! Não vai existir fase mais adequada – para que sejam construídos e reconstruídos os pilares para uma vida saudável e comprometida com o mundo – do que a infância.
A figura da criança é apresentada, na Bíblia, desde muito cedo. Moisés e João Batista são exemplos de apóstolos que eram comprometidos com o mundo espiritual desde que eram crianças. Moisés recebeu um chamado, João Batista foi batizado no Espírito enquanto sua mãe, Isabel, recebia a visita de Maria.
A Palavra de Deus nos ensina por onde e como conduzir os filhos a este encontro com Deus, preservando a criança dos valores passageiros, impostos por ensinamentos que vêm de outras palavras. Como a palavra proferida pelas novelas, pelos excessos de desenhos animados, pelos colegas da escola e, também, pelo livre acesso a certos conteúdos da internet. É preciso deixar claro que a Palavra à qual me refiro está na Sagrada Escritura. Portanto, os filhos deverão ter a oportunidade de conhecê-la com a decisão da família de ser ou não ser uma família cristã. E a partir disso promover ações possíveis em que seus filhos consigam se aproximar da leitura bíblica.
Será primeiramente pelo testemunho dos pais que os filhos vão se deixar seduzir pela Palavra do Senhor. É comum ver pais ensinarem aos filhos quem é o Papai do Céu e a pedirem a Sua bênção, contudo, o tempo passa e este ensinamento não evolui. É uma fé tipicamente folclórica. A criança não frequenta a igreja, nunca viu os pais lendo a Palavra, não experimenta fazer caridade desde a mais tenra idade, não cresce habituada a reconhecer os seus pecados (mesmo tão mínimos) e cresce longe do costume de orar pelas pessoas que estão ao seu redor, em sua cidade e no mundo.
Incentivar um filho a gostar de ler e viver a Palavra de Deus é, antes de tudo, habituá-lo ao ambiente que tenha sinais de Deus. A criança é muito inteligente para perceber quando a família fala e não vive. Principalmente, aquelas que dizem crer em Deus, mas não testemunham esta crença com atos concretos de fé.
Seria muito bom que, antes de dormir, as crianças ouvissem histórias bíblicas ou assistissem a DVDs sobre os milagres e o amor de Jesus. É importante escolher um lugar da casa em que seja possível colocar algo que sinalize que, naquele ambiente, os seus proprietários são cristãos. As visitas, os vizinhos e os familiares precisam saber e respeitar essa decisão. É fundamental também educar os filhos dentro dos ensinamentos do Evangelho, mostrando-lhes sempre, com as leituras, como Deus gostaria que eles crescessem em graça e sabedoria.
Mesmo tendo a religião e a espiritualidade como base familiar, é necessário cautela, prudência, informação e inteligência para que nada saia diferente do que se espera. Várias são as passagens bíblicas que confirmam este querer de Deus com relação aos nossos filhos. Deuteronômio 6:4-9; Marcos 10:13-16; Josué 4:1-9  são passagens bíblicas que causam nas crianças a curiosidade sobre o mundo espiritual.
Como incentivar as crianças a gostarem da Palavra de Deus?
Sendo pais que se lembrem do jeito de ser de Jesus! Caso contrário, os filhos terão aversão não só à Palavra como também a tudo que lembre o Divino. Em seguida, colocando em prática o que aqui foi proposto.
Os catequistas também precisam fazer uso de metodologias mais inovadoras e tecnológicas para esses ensinamentos ministrados nas paróquias. O sacerdote, por sua vez, ao perceber a presença de crianças nas Celebrações Eucarísticas, deverá referir-se a elas de forma especial, distante de uma linguagem complexa. Dentro desse contexto é muito bom ressaltar que nossa espiritualidade nos aproxima de Deus, com isso, contagiamos as pessoas que estão ao nosso redor sendo amáveis, dóceis e responsáveis com nossa família e com o mundo no qual estamos inseridos, usando uma linguagem decente e respeitosa. E demonstrando que queremos ser filhos de Deus amáveis e amados. Este será sempre um bom começo pra que os nossos rebentos possam entender a Palavra de Deus e gostar dela.
FONTE: http://formacao.cancaonova.com/familia/educacao-de-filhos/como-incentivar-as-criancas-a-gostarem-da-palavra-de-deus/


Judinara Braz
 Administradora de Empresa com Habilitação em Marketing.
Psicóloga especializada em Análise do Comportamento.
Autora do Livro “Sala de Aula, a vida como ela é.”
Diretora Pedagógica da Escola João Paulo I – Feira de Santana (BA).

http://paroquiarolim.com.br/portal/como-incentivar-as-criancas-a-gostarem-da-palavra-de-deus/

quinta-feira, 21 de maio de 2015

SALMO 91 (92) COMO É BOM AGRADECERMOS AO SENHOR (11º D.T.C. ano B).wmv





Como é bom agradecermos ao Senhor.

 
Como é bom agradecermos ao Senhor* e cantar salmos de louvor ao Deus Altíssimo! Anunciar pela manhã vossa bondade,* e o vosso amor fiel, a noite inteira.
O justo crescerá como a palmeira,* florirá igual ao cedro que há no Líbano; na casa do Senhor estão plantados,* nos átrios de meu Deus florescerão.
Mesmo no tempo da velhice darão frutos,* cheios de seiva e de folhas verdejantes; e dirão: 'É justo mesmo o Senhor Deus:* meu Rochedo, não existe nele o mal!

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Mais que amigos - Anjos de Resgate

Mais que



Mais que Amigos

Anjos de Resgate

Não é preciso mais adormecer
Pra sonhar com um anjo descendo do céu
Basta você perceber
Que sou mais que um amigo fiel

Sou aquele que traz alegria de Deus
E a entrega direto ao seu coração
E com você vou sorrir e chorar
Lado a lado vamos caminhar

Quando de ajuda você precisar
Dou minha vida pra lhe resgatar
Esse é o desejo de Deus (de Deus)
De hoje em diante o seu Anjo sou eu

Sou muito mais que um amigo
Sou um Anjo que o Senhor enviou
Pode gritar para o mundo ouvir
Sou o Anjo que o Senhor enviou pra você

Não tenho asas e nem sei voar
Mas o que o mundo não pode
Eu posso lhe dar
Vou lhe mostrar o caminho de Deus
Só Ele pode te santificar

Quando de ajuda você precisar
Dou minha vida pra lhe resgatar
Esse é o desejo de Deus (de Deus)
De hoje em diante o seu Anjo sou eu

Sou muito mais que um amigo
Sou um Anjo que o Senhor enviou
Pode gritar para o mundo ouvir
Sou o Anjo que o Senhor enviou

Quando você se ferir e do céu se afastar
Eu lhe trarei para perto de Deus
Quando sentir solidão vem comigo rezar
Eu levarei suas preces a Deus

Nós somos mais que amigos
Somos anjos que o Senhor enviou
Vamos gritar para o mundo ouvir
Somos anjos que o Senhor enviou

Nós somos mais que amigos
Somos anjos que o Senhor enviou
Vamos gritar para o mundo ouvir
Somos anjos


quinta-feira, 12 de março de 2015

DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

 
 
 
Desde meados da década de 1960, convencionou-se comemorar o Dia Internacional da Mulher em 08 de março. Essa data é tida como símbolo de uma série de reivindicações e conquistas de direitos, sobretudo no âmbito trabalhista. Entretanto, a escolha dessa data para tal comemoração frequentemente está associadas a equívocos ou a invenções históricas que precisam ser elucidadas.
Conta-se que em 8 de março de 1857, 129 operárias morreram carbonizadas em um incêndio que ocorrera nas instalações de uma fábrica têxtil na cidade de Nova York. Esse incêndio teria, supostamente, sido intencional. O proprietário da fábrica, como forma de repressão extrema às greves e levantes das operárias, teria trancado suas funcionárias na fábrica e nelas ateado fogo. Essa história, contudo, é falsa. E, obviamente, o 8 de março não está relacionado a ela.
Entretanto, houve sim um incêndio em uma fábrica de tecidos em Nova York, mas ele aconteceu no dia 25 de março de 1911, às cinco horas da tarde, na Triangle Shirtwaist Company, e vitimou 146 pessoas, sendo 125 mulheres e 21 homens. A maior parte dos mortos era constituída de judeus. As causas desse incêndio foram as péssimas instalações elétricas da fábrica associadas à composição do solo e das repartições da fábrica e, também, à grande quantidade de tecido presente no recinto, o que serviu de acelerador para o fogo. A esse cenário trágico somou-se o agravante de alguns proprietários de fábrica da época, incluindo o da Triangle, usarem como forma de contenção de motins e greves o artifício de trancar os funcionários na hora do expediente. No momento em que a Triangle pegou fogo, as portas estavam trancadas.
Um ano antes dessa tragédia, em 1910, na cidade de Copenhague, ocorreu o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, que foi apoiado pela Internacional Comunista. Nesse evento, a então membro do Partido Comunista Alemão, Clara Zetkin, propôs a criação de um Dia Internacional da Mulher, sem, entretanto, estipular uma data específica. Essa proposta era fruto tanto do feminismo, que ascendia naquela época, quanto das correntes revolucionárias de esquerda, como o comunismo e o anarquismo – inclusive, a anarquista lituana Emma Goldman foi um dos nomes mais importantes da época.
O incêndio de 1911 viria a ser sugerido, nos EUA, como dia simbólico das mulheres (tal como sugerido por Clara Zetkin). A maioria dos movimentos reivindicava melhorias nas condições de trabalho nas fábricas e, por conseguinte, a concessão de direitos trabalhistas e eleitorais (entre outros) para as mulheres. Vários protestos e greves já ocorriam na Europa e nos Estados Unidos desde a segunda metade do século XIX. O movimento feminista e as demais associações de mulheres capitalizaram essas manifestações, de modo a enquadrá-las, por vezes, à agenda revolucionária. Foi o que aconteceu em 08 de março de 1917 na Rússia.
Sabemos que a Revolução Russa ocorreu em 1917, ou melhor, completou-se em outubro de 1917. Pois bem, no dia 08 de março desse ano, as mulheres trabalhadoras do setor de tecelagem entraram em greve e reivindicaram a ajuda dos operários do setor de metalurgia. Essa data entrou para a história como um grande feito de mulheres operárias e também como prenúncio da Revolução Bolchevique, como acentuou a pesquisadora Eva Alterman Blay, em seu artigo intitulado 8 de março: conquistas e controvérsias:
No século XX, as mulheres trabalhadoras continuaram a se manifestar em várias partes do mundo: Nova Iorque, Berlim, Viena (1911); São Petersburgo (1913). Causas e datas variavam. Em 1915, Alexandra Kollontai organizou uma reunião em Cristiana, perto de Oslo, contra a guerra. Nesse mesmo ano, Clara Zetkin faz uma conferência sobre a mulher. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no Calendário Juliano), trabalhadoras russas do setor de tecelagem entraram em greve e pediram apoio aos metalúrgicos. Para Trotski esta teria sido uma greve espontânea, não organizada, e teria sido o primeiro momento da Revolução de Outubro.” [1]
Após a Segunda Guerra Mundial, o dia 08 de março (em virtude da greve das mulheres russas) começou a tornar-se aos poucos o símbolo principal de homenagens às mulheres. Ao mês de março também foi, a partir de então, associado o evento do incêndio em Nova York, ocorrido no dia 25. A partir dos anos 1960, a data já estava praticamente consolidada, como apontou Eva Blay:
Na década de 60, o 8 de Março foi sendo constantemente escolhido como o dia comemorativo da mulher e se consagrou nas décadas seguintes. Certamente esta escolha não ocorreu em consequência do incêndio na Triangle, embora este fato tenha se somado à sucessão de enormes problemas das trabalhadoras em seus locais de trabalho, na vida sindical e nas perseguições decorrentes de justas reivindicações.” [2]
NOTAS:
[1]: BLAY, Eva Alterman. 8 de março: conquistas e controvérsias. Rev. Estud. Fem., Florianópolis , v. 9,n. 2, 2001. pp. 604-605.
[2]: Idem. pp. 605.

Por Me. Cláudio Fernandes
 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

CONCIÊNCIA NEGRA

Em 20 de novembro comemora-se no Brasil o Dia da Consciência Negra. Mas você sabe o motivo de escolha dessa data?
Foi nesse dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi dos Palmares. Este foi a liderança mais conhecida do chamado Quilombo dos Palmares, que se localizava na Serra da Barriga, atual estado de Alagoas. A fama e o símbolo de resistência e força contra a escravidão mostrado pelos palmarinos fizeram com que a data da morte de Zumbi fosse escolhida pelo movimento negro brasileiro para representar o Dia da Consciência Negra. A data foi estabelecida pela Lei 12.519/2011.
Outro motivo para a escolha dessa data foi o fato de que no Brasil o fim da escravidão é comemorado em 13 de maio. Nesse dia, no ano de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea que abolia a escravidão no Brasil. Porém, comemorar o fim da escravidão em uma data em que uma pessoa branca e pertencente à família real portuguesa, a principal responsável pela escravidão no Brasil, assinou uma lei pondo fim ao cativeiro faz parecer que a abolição foi feita pelos próprios escravistas. Faz com que a abolição fosse apresentada como um favor dos brancos aos negros.
A escolha do dia 20 de novembro serviu, dessa forma, para manter viva a lembrança de que o fim da escravidão foi conseguido pelos próprios escravos, que em nenhum momento durante o período colonial e imperial deixaram de lutar contra a escravidão.
Os quilombos não deixaram de existir quando Palmares foi destruído sob o comando do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho. Vários outros quilombos foram formados nos duzentos anos após o fim de Palmares.
Mesmo nos anos finais da escravidão a ocorrência de fugas em massa de escravos das fazendas, a ocupação de terras e a realização de rebeliões foram muito importantes para que a Lei Áurea fosse assinada.
O fim da abolição não representou também o fim dos problemas sociais para os escravos libertados. O racismo e a resistência à inclusão dos negros na sociedade brasileira após a abolição foram também um motivo para se escolher o 20 de novembro como data para se lembrar dessa situação.
A resistência dos afrodescendentes não se fez apenas no confronto direto contra os senhores e forças militares, ela também ocorreu no aspecto religioso e cultural, como no candomblé, na capoeira e na música. Relembrar essas características culturais é uma forma de mostrar a importância dos africanos escravizados e de seus descendentes na formação social do Brasil.

Você é o Seu Maior Incentivo

Você é o Seu Maior Incentivo
Qual é o incentivo que você precisa para dar uma guinada em sua vida?
Por acaso seria o nascimento de um filho? Ou quem sabe, algo mais radical,
 como sua mãe internada num hospital, ou até um acidente que te deixe
entre a vida e a morte?
Tudo isso pode servir como uma injeção de ânimo, até mesmo como um
 choque, um soco dado pela vida, mas precisava deixar as coisas chegarem
 à este ponto? Sim, porque a desgraça não é um incentivo, mas uma ameaça,
 algo que não lhe deixa muitas escolhas.
Então, não seria bem melhor compreender que VOCÊ deveria ser seu maior
incentivo, portanto, não precisaria de nenhum "empurrão" para tomar uma atitude?
Sim, meu anjo, você tem que aprender que sua vida deve ser tocada com a única
 intenção de conseguir sempre o melhor para VOCÊ. Não importa o que os outros
digam ou façam, tudo é uma questão de construir o futuro levando-se em conta seus
 desejos. Porém, por mais que tenha sonhos, se você não tiver vontade de
conquistá-los, tudo não passará de tentativas frustradas, tiro na água!
Pense no que deseja, faça uma análise entre o que você é hoje e o que acha
 que deveria ser para conquistar seus sonhos.
(Revista Andros)

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

CURE A TRISTEZA COM OTIMISMO.

Todas as Mensagens de Otimismo

Cure a Tristeza com Otimismo

Muitas vezes achamos que a tristeza invadiu a nossa vida
 como se nunca mais tivesse a pretensão de sair, mas se não
 lutarmos contra isso, ela realmente tem o poder
de permanecer por muito tempo. Nós temos a decisão de como
 enfrentaremos nossos medos, nossas angústias
 e por quanto tempo esses sentimentos estarão ativos.

Não há mal em ficar triste quando passamos por algum
problema, é até muito importante liberarmos aqueles
 sentimentos que ficam escondidos lá dentro, mas para
diminuir a estadia da tristeza, a primeira ação que deve ser
 feita é pelo menos tentar ser otimista com relação ao problema.
Por mais que a solução esperada não aconteça tão rápido quanto
imaginava, o tempo que ficou pensando positivamente no mínimo
levará para longe aquela tristeza.

Não se martirize pelo que ficou no passado,
já aconteceu e não há como voltar atrás, a única solução
 está em arranjar formas de ultrapassá-lo, e não permanecendo
 no sofrimento. Não acontecerá nada de positivo se continuar pensando
 através do pessimismo e da negatividade. Deixe a fraqueza de lado e
 seja otimista, pois o mínimo que pode acontecer são os bons
 sentimentos começarem a fazer parte da sua vida.

 Nesta mensagem pude lembra da minha mãe,
no seu tratamento contra o câncer, ate nos seus
últimos momentos de vida, estava firme, lutando
com esse danado Câncer.
Ai ela Maria José
 

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

EU SOU FELIZ! E VOCÊ?

Escolhi ser feliz!
Enfrentar de frente as dificuldades.
deixar de lado o medo de sofre por coisinhas...
decidi amar a vida, amar meus filhos.
Sem medo, mas atenta.
 
E você o que escolheu?
esqueça as coisas que te faz mal,
conheça coisas novas, faça tudo novo de novo,
escolha ser feliz, escolha a sua felicidade pra enfeitar
sua vida, colorir seu dia.
 
 
 


terça-feira, 4 de novembro de 2014

DIFICULDADES NA FALA EM CRIANÇAS.

Sinais de Alterações

Crianças com atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem podem precisar de ajuda. Demorar para falar ou falar com dificuldade pode significar que a criança tenha algum distúrbio ou transtorno neste processo.
A seguir, descreverei alguns sinais que podem ajudar os pais a identificarem ou a suspeitarem de uma dificuldade. Os professores também podem ajudar a identificar possíveis dificuldades, afinal uma criança passa muito tempo na escola.
Leia com atenção e na dúvida, não hesite em procurar ajuda. E lembre-se, que “esperar” pode ser prejudicial.


Crianças pequenas (até 3 anos de idade):
  1. Atraso no aparecimento das primeiras palavras (já completou 1 ano e ainda não fala “papá” e “mamã”);
  2. Crianças com 18 meses (1 ano e meio) e que ainda não falam ou que apenas usam gestos de apontar; 
  3. Crianças com 2 anos e que falam pouco (apenas algumas sílabas ou palavras isoladas) e que ainda não combinam palavras. Crianças com 2 anos e meio e que ainda não falam pequenas frases ("mamã dá eiti" (mamãe dá leite!), por exemplo. 
  4. Crianças que compreendem tudo, mas que não falam; 
  5. Crianças que brincam pouco, interagem pouco, que são agitadas ou muito quietinhas; 
  6. Crianças que tem dificuldades para imitar ou para repetir o que os pais falam; 
  7. Crianças desatentas, que não olham ou que são indiferentes às situações;
  8. Crianças que não sabem brincar ou não se interessam pelos brinquedos que os pais compram; 
Crianças mais velhas (depois dos 4 anos):
  1. Crianças com vocabulário pobre. Os pais perguntam os nomes dos objetos e não respondem ou confundem os nomes;
  2. Crianças com falam errado, que até os pais, não conseguem compreender tudo o que falam;
  3. Crianças com dificuldade de compreensão. Parecem não entender o que foi pedido, não entender uma brincadeira ou um jogo;
  4. Crianças com dificuldade para aprender novas palavras;
  5. Dificuldade para produzir frases: apresentam fala “truncada”, desorganizada. Frases gramaticalmente incorretas, com dificuldade para conjugação dos verbos, uso dos pronomes;
  6. Crianças que não conseguem contar fatos (não conseguem relatar o que fizeram na escola, por exemplo);
  7. Crianças com dificuldade para contar histórias. Os pais lêem histórias, mas a criança não consegue recontar. 
  8. Crianças que não conseguem manter uma conversa. Que não fazem perguntas ou que respondem o que foi perguntado de forma incorreta. Os pais perguntam uma coisa e a criança responde outra. São descontextualizados (mudam de assunto, falam de forma “esquisita”);
  9. Crianças que não entendem piadas, linguagem figurada, com compreensão literal;
  10. Crianças que apresentam dificuldade para aprender o que é ensinado;
  11. Crianças com alterações na fluência da fala: repetição de sílabas, de palavras, com tiques associados);
  12. Criança que entrou na escola e após 3 meses não apresentou evolução no desenvolvimento da fala;
  13. Pobre interação social (crianças mais arredias, com dificuldade de socialização, que preferem brincar sozinhas);
  14. Crianças com comportamento infantilizado;
  15. Brincadeira pobre, desorganizada e que não consegue brincar de faz-de-conta;
  16. Crianças com dificuldade de coordenação motora, com dificuldade para segurar e manusear os objetos.
  17. Crianças com dificuldade para mastigar e deglutir.
     
Outros fatores importantes e que também devem ser considerados:
  • Se há problemas semelhantes na família (pessoas que têm problemas de fala e linguagem ou algum tipo de deficiência);
  • Histórico de prematuridade/baixo peso. Crianças que ficaram em UTI Neonatal. 
  • Ambiente familiar bilíngue, mas com atitudes desfavoráveis ao desenvolvimento da fala;
  • Pais com perfil superprotetor (“que falam pela criança”); Pais ansiosos; 
  • Ambiente familiar com privação de estímulos (por exemplo, pais trabalham e a criança passa o dia com a babá que pode não estimular a fala e a linguagem de uma forma adequada). Muitas babás são boas cuidadoras, porém pouco estimuladoras.
     
Se você tem dúvidas se o desenvolvimento da fala e da linguagem do seu filho ou filha está adequado ou não, não hesite em procurar um especialista para realizar uma avaliação fonoaudiológica. Não existe uma idade padrão para esta avaliação. Dúvidas e queixas sempre devem ser consideradas!
Referências Bibliográficas
Lahey, M. Language Disorders and Language Development. New York: Merril/Macmillan, 1988.
Law, J. The early identification of language impairment children. London:Chapman and Hall,1992.
Reed, V.A. An introduction to children with language disorders.2nd. Edition. Mac Millan, 1994.


http://www.atrasonafala.com.br/tratamento-dificuldade-fala-infantil.html