quarta-feira, 23 de julho de 2014

A IMPORTÂCIA DA ESCOLA PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES

 V SED  
 Interculturalidade na Escola:Da Indiferença ao diferente - Impasses, alternativas e Caminhos.
TRABALHO APROVADO PARA COMUNICAÇÃO ORAL 



A IMPORTÂCIA DA ESCOLA PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES [1]


Fabiana Rocha de Brito[2]

RESUMO: Este artigo tem a finalidade de analisar a importância das práticas de leitura nas escolas, observando quais são as maneiras de criar situações que favoreça o hábitos de leitura, como conscientizar os alunos a  despertar o prazer pelo ato de ler .Por isso faz-se necessário pensar no real significado do termo leitura uma prática constante na vida do ser, e dentro do ambiente escolar. . O objetivo é de valorizar as diferentes formas de ler, conscientizar sobre a  importância  do hábito de leitura na escola destacando a biblioteca um centro de ensino e aprendizado que a escola adota para o sucesso de incentivo as práticas de leitura. A metodologia utiliza: pesquisas bibliográficas, pesquisa de campo quantitativa através de aplicação de questionários, para melhor analise. O resultado demonstra que a leitura é um meio encontrado para melhorar a alto-estima, desenvolve o ensino aprendizado dos alunos, formando cidadãos críticos, capaz de transformar a realidade.
ABSTRACT: Este artigo tem a finalidade de analisar a importância das práticas de leitura nas escolas, observando quais são as maneiras de criar situações que favoreça o hábitos de leitura, como conscientizar os alunos a  despertar o prazer pelo ato de ler .Por isso faz-se necessário pensar no real significado do termo leitura uma prática constante na vida do ser, e dentro do ambiente escolar. . O objetivo é de valorizar as diferentes formas de ler, conscientizar sobre a  importância  do hábito de leitura na escola destacando a biblioteca um centro de ensino e aprendizado que a escola adota para o sucesso de incentivo as práticas de leitura. A metodologia utiliza: pesquisas bibliográficas, pesquisa de campo quantitativa através de aplicação de questionários, para melhor analise. O resultado demonstra que a leitura é um meio encontrado para melhorar a alto-estima, desenvolve o ensino aprendizado dos alunos, formando cidadãos críticos, capaz de transformar a realidade.


PALAVRAS-CHAVE: 1. Incentivo a leitura 2. Biblioteca escolar 3. Hábito e prazer




INTRODUÇÃO
 Pensando na dificuldade que milhares de pessoas que tem em leitura,  e no medo que elas tem  em se comunicar, tendo pesadelos e   a baixa alta estima,  este texto chegou para  resgatar,e dizer  da importância que é a leitura na sociedade, proporcionando ao individuo que ele seja um defensor dos seus direitos e deveres na sociedade. Mas do que prazer, ela é capaz de receber e levar informações tendo uma visão melhor no que acontece ao seu redor.
Pensando e vivenciando momentos de leitura, constata-se que a leitura é o centro de tudo para o processo de crescimento e desenvolvimento do individuo que pensa e fala, muitas pessoas sentem dificuldades em ler com isso não gostam de ouvir e nem falar deste assunto, “hábito de leitura”, por falta de um incentivo elas se acomodam e se fecham para o mundo. Por isso que as práticas e o hábito de leitura devem ser introduzidos e incentivados pelas escolas, desde cedo na educação infantil, os pais devem ter essa consciência para desenvolver em seus filhos gosto por leitura. Escola enquanto mediadora e promovedora do ensino aprendizagem devem proporcionar momentos que favoreçam a leitura em uma prática diferenciada que favoreça o bem estar de seus alunos, dando valor á leitura,utilizando vários gêneros, técnicas de como chamar a sua atenção, assim não se esquecendo dos mais jovens e adultos, capazes de ser pessoas críticas na sociedade,sem medo de expor suas idéias e respeitando a opinião do outro.
Os objetivos gerais deste estudo constitui no incentivo que deve ser dado as práticas de leitura, principalmente dentro da escola, através do estimulo ,a sensibilidade,criatividade para o sucesso deste hábito, que é  a leitura.O professor junto com a escola deve conhecer os alunos, seus níveis de dificuldades perante as letras a necessidade de ajuda para melhor compreensão, momento sublime que deve ser preservado para o aluno, um meio encontrado para o mundo da fantasia.
Constatamos que a leitura é um meio de prazer e ensino para alunos,para o desenvolvimento do ser e suas competência, a elaboração do ambiente para leitura deve ser arejado luminoso e sem duvida; um ambiente agradável aos olhares de quem por ali passa. Na sala o professor também deve ter um cantinho reservado para o momento de leitura, após o conto da história, o momento de   conversação, um dialoga sobre a história contada é indispensável. As crianças ficam na expectativa em ouvir a história por isso que é dado muito valor a pessoa a pessoa que conta a história, e está deve ter uma boa entonação dando vida aos personagens do livro, acompanhando  as faces de leitura dos alunos obedecendo, o ritmo de cada um sendo atraente e animado ao ler , divertido quem escuta.
Com intenção de construir e conscientizar,  este trabalho vem auxiliando para que cada vez mais estejamos conscientes da prática de leitura na escola,trazendo   reflexões que ira ajudar para o processo de  leitura, auxiliando pessoas a adotar  a leitura  como alto-ajuda.
MUNDO DA LEITURA
Algo tão simples, mas que exige ter uma estrutura bem feita para ser desenvolvido, quando se fala em leitura, sabendo deste bem tão precioso que  existe,e  ainda existe  pessoas que tem medo das letras, medo de ler em publico, até mesmo ler para si próprio, pensando que nunca ira precisar da leitura elas se acomodam esquecendo  da existência dos mais diferentes  livros, expostos em bibliotecas, e lojas para serem vendidos, neles estão escritos tesouros que podem transformar  vidas. Um desafio para quem deseja ler é vencer as barreiras da timidez e do medo que as cerca, então escolas estão tentando mudar este tabu que muitos têm. Já bem cedo a criança na escola e levada a ter contato com livros, ouvindo elas ficam em silencio enquanto  alguém Le, lindas aventuras de Bambi, Pinóquio, Bela e a Fera, já bem cedo ela passa a ter contato com um mundo diferente e animado, mundo da leitura¸ uma atividade prática e desafiadora que provoca o ensino deixando  ficar atraente. Ler é decodificar e traduzir um conjunto de idéias e significados que está na história, é viver o momento dentro do livro, torna parte do personagem principal do texto. ”Ler é adentrar mundos possíveis. É questionar a realidade para compreendê-la melhor, é            distanciar-se do texto e assumir uma postura crítica...” (Delia Lener, pag.1 ano 2001
Ao falar em diferentes formas de leitura pensamos no jornal que chega toda manhã na casa ou lojas das pessoas assinantes, aquele jornal que encontramos em cima da mesa do consultório, onde um e outro passa por ali mesmo sem ler, folheia  fazendo sua leitura visual; a revista que muitas das vezes está por ali,sendo lido por alguém, principalmente aquelas que falam de modas, outras de jogo e assim assuntos que agradam a todos,o folheto de propaganda entregues em nossa casa, assim conferimos os preços sem sair de casa, a leitura da bíblia que a mamãe gosta de ler antes de dormir, aquela história que a professora conta todos os dias, uma diferente da outra,uma mais legal, outra menos interessante assim, acontece o incentivo a leitura que muitas vezes não se dão valor. Nas palavras de Martins (1990, p.7) ”Falando em leitura, podemos ter em mente alguém lendo jornal, revista, folheto, mas o mais comum é pensarmos em leitura de livros”.
Com aquisição de prazer e lazer a leitura traz conhecimento e fortalecimento a cultural, melhorando o convívio social. História da vida de um menino relata momentos de sua vida, em que ele passou a fazer parte de um mundo diferente que é o contato com livros e coisas interessante de momentos vividos que não volta, mas que fica na memória sendo relembrado. A primeira infância na escola o contato com as coisas diferentes as formas de ler o mundo nesta face que se encontrava, já tão cedo acreditando que algo mais está por chegar e adentrar na sua vida. Em um primeiro momento seu fascínio em pegar livros folhear, fazer a leitura das imagens apalpar revistas, se via encantado com aqueles papeis, tão grande perto de suas mãos tão pequeninas, à uma folha de livro, fazendo sua leitura de mundo ele brincava de montar e desmontas brinquedos, tirava e colocava de volta as coisas do lugar, a facilidade de ficar apalpando coisas até descobrir algo diferente, o desfecho em tirar um pequeno parafuso de difícil acesso. A face escolar levou a despertar ainda mais esta relação com os livros e o mundo imaginário, mesmo a escola não tendo uma sala especial só para leitura, sua professora lia histórias, quando chegava a casa recontava a história produzindo seus personagens, começava então a querer também livros diferentes para que  alguém lhe lese, passando a comprar pequenos livro que fosse barato, mas de uma boa leitura, sendo ela de imagem ou texto, daí em diante toda noite uma história era lida, lembro-me bem, de uma historinha que li por mais de três vezes,sendo pedido dele. Para uma criança de 5 anos ler as palavras teria que está alfabetizado,existe barreiras a serem vencidas, pois pra tudo tem-se um tempo. Começou a ficar nervoso em casa, sua professora disse que teria que já estar lendo, pra ele foi difícil ouvir a responsabilidade, pois ele não entendia, aos pouco fui conversando com ele, dizendo que no próximo ano que ele fosse estudar em outra escola, maior ele iria aprender a ler, por enquanto outras pessoas lêem para você ouvir, ou você olha os desenhos do livro e produz sua própria história. Aos 7 anos escuto sua voz suave e tremula, lendo pequenos trechos, no primeiro semestre duas vezes por semana ele fez reforço para melhorar,  professora ficou muito feliz com o desempenho, uma criança esforçada e dedicada, venceu as expectativas, não precisa ir mais para o reforço. Por onde passa, quer ler o que está escrito, ele fica feliz com ele mesmo. Na sala de aula a professora fez o cantinho da leitura para seus alunos, o aluno que termina a tarefa vai lá e pega um livro do seu agrado para ler, assim as atividades fica melhor para quem ainda não terminou, terminar sossegado, eles já sabe que isso é regra da sala, assim todos gostam e participam pegando seu livrinho para ler, não precisa nem a professora pedir para pegar eles mesmo vão lá e pega o livro que pretende ler, para as práticas de leituras também a professora utiliza a leitura na frente da sala com pequenos  textos e lista de palavras, no inicio nem todos queriam ir na frente da sala ler, aos poucos a professora foi desenvolvendo, primeiro aqueles que querem fazer a leitura na frente para os colegas, aos poucos, quem não queria começou  a se interessar ao ver o amigo ir ler, hoje ela diz que  o objetivo foi alcançado, fazem fila para ver quem vai primeiro, isso é ótimo para eles.
 A escola por sua vez desenvolve um trabalho muito bom, o ambiente que de leitura para as crianças na escola encanta a todos. Um ambiente climatizado e organizado para receber as crianças no dia da leitura, ele fala desta sala com muito entusiasmo, às vezes ele pede para trazer livros para casa, quando não consegue ler ele olha as figuras e conta a sua história imaginária, depois pede para ler vê se é o que ele contou. Aos poucos a leitura vai se deslanchando em seus lábios, seu dialogo com as pessoas fica ainda melhor.
De acordo  com RCNs (apud,LUGLE2008,P.170)                                                       
É comum as crianças pedirem que contemos a mesma história diversas vezes. E a cada momento se maravilha com os episódios, mesmo que já os tenha memorizado. Parafraseando os RCNs (BRASIL, 1998) ,as crianças ao ouvirem as histórias constroem um saber sobre a linguagem escrita, percebendo que na escrita as palavras permanecem e é possível retomá-las.”

Segundo Lugle ( apud  RCNs,1998,p.143) “A leitura de histórias é um momento em que a criança pode conhecer a forma de viver, pensar, agir e o universo de valores, costumes e comportamentos de outras culturas situadas em outros tempos e lugares que não o seu.” 
O sentido da leitura acontece de diferentes formas, uma delas, é a aquisição de aprendizagem e outra é o sentimento prazeroso. O professor na escola deve acompanhar seus alunos lembrando e utilizando a leitura, para desenvolver outras atividades de ensino, ler não é deixa passar despercebido, mas desempenhar um papel importante na leitura de conhecimento, tendo um propósito. Ter por algum motivo interesse em fazer dessa leitura um significado capaz de superar as barreiras e alcançar o prazer de ver o mundo de um jeito diferente através das diferentes práticas de leitura. Existe um interesse na leitura que não damos valor, mas a usamos sem perceber que estamos lendo. “... ler para buscar determinadas informações necessárias por algum motivo (o endereço de alguém, o significado de uma palavra etc.);ler pelo prazer de ingressar em outro mundo possível...”(Delia Lener,pag.8 ano 2001)

 COMPROMISSO DA ESCOLA PARA FORMAR LEITORES
A escola tem por responsabilidade proporcionar condições de conhecimento por meio da pesquisa, incentivando os alunos a terem contato com diferentes livros, pensando na formação de futuros leitores, a escolar tem que colocar a leitura como prioridade escolar, pensar em uma sala apropriada e bem equipada com materiais de leitura com ótimas condições para o contato, com padrão que atenda aos leitores, livros de qualidade e com histórias que levem a pensar, que tudo é possível através da leitura na escola a Biblioteca escolar deve ser um lugar acolhedor, e com apoio da família na escola torna melhor o incentivo da organização deste local de leitura.
A biblioteca assume uma função de Excelência, dentro da escola, o estimulo a leitura deve ser conscientizado e instigado lembrando-se da função que a escola tem em elaborar projetos para o crescimento do hábito de leitura, é gratificante para os alunos pais e professores saber que a escola ajuda neste processo de formação, um lugar atraente, e capaz de ajudar pessoas a desenvolver a imaginação e senso crítico, descobrindo seus, próprios gosto a leitura, tendo contato com diferentes tipos de textos, auxiliando  alunos a se encontrarem no mundo de escolha de livros. Mais que um centro da aprendizagem, a biblioteca precisa ser vista dentro de um núcleo pedagógico apoiado pela escola, não como um saco pesado difícil de carregar. Segundo Fernandes:

 ...a responsabilidade pela inclusão de livros no dia-a-dia das crianças é da família num primeiro momento, depois da préescola,das bibliotecas Escolares e das bibliotecas públicas. Os jardins de infância deverão contar com bibliotecas constituídas de livros atrativos e de contos, desenvolvendo atividades integradas ao processo pedagógico, visando atrair a atenção da criança para o livro, familiarizar-la com o livro, enriquecer seu vocabulário, formar o futuro leitor. (apud. HILLESHEIN, FACHIN, 2008, p.4)

Resgatar o sentido da leitura, para aquisição da linguagem, envolvendo leitor e texto no processo de leitura, contribuindo para  o dialogo do leitor em expressar sozinho suas idéias. O momento de leitura diária, na escola deve ser feita por pessoas que tem prática na leitura assim quem escuta sente segurança e interesse em ler,  com ritmo, a pessoa solicitada para contar história tanto ele o professor da sala ou alguém indicado a cuidar do ambiente de leitura, deve ter uma boa entoação e sonoridade as leituras, ler com clareza e entendimento demonstrando gosto pelo ato de ler . Um excelente contador de história deve ser uma pessoa expressiva e desinibida, para poder soltar a imaginação na hora da leitura para os alunos, planejar o cenário e soltar a voz exige talento e boa vontade acima de amor pelo que faz. Para as crianças menores é preciso que a contadora de história aproxime-se ainda mais estes pequenos leitores, pois são os mais interessados, com olhar e ouvidos atentos lêem e escuta com atenção. Segundo o Oficio do Professor:
                                                   Para que a leitura seja estimulante, o texto precisa ser bem lido. Se achar necessário, ensaie a leitura. Ao ler para a classe, mantenha um ritmo que permita aos alunos acompanharem o sentido do texto que está sendo lido. Não corra demais, não engula palavras nem leia mecanicamente. Capriche na entonação: pontos de interrogação, de exclamação e reticências são recurso para cativar leitores e ouvintes.

São as pequenas fabulas que proporciona a criança o desenvolvimento do imaginário, a leitura é capaz de resgatar sonhos e desejos, ela mostra o sentido do texto, revelando a eles as várias linguagens, envolvendo eles ao texto possibilitando o dialogo, surgindo a expressão individual sobre o texto, assim a leitura torna a realidade da vida do ouvinte, para os iniciantes ouvintes, pode ser lido livros pequenos com textos de 2 ou 3 frases  as ilustrações ocupando mais lugar, observar se o texto que leu é um texto original, evitando texto adaptados, cuidando para que as adaptações não tirem o sentido da leitura, original,  observar no aspecto lingüístico do texto, se está ao nível dos alunos, para  melhor entender, estar atento aos alunos com níveis de dificuldade, para  isso a importância do dialogo após feitas a leituras nesta conversa se descobre valores, que muitas das vezes são esquecida dentro de casa. Ministério da Educação confirma a importância do dialogo dizendo:

Como a capacidade de compreensão não vem automaticamente, nem plenamente desenvolvida, precisa ser
exercitada e ampliada em diversas atividades, que podem ser realizadas antes mesmo que as crianças tenham aprendido
a decodificar o sistema de escrita. O professor contribui para o desenvolvimento dessa capacidade dos alunos quando:
a) lê em voz alta e comenta ou discute com eles os conteúdos e usos dos textos lidos; b) proporciona a eles familiaridade
com gêneros textuais diversos (histórias, poemas, trovas, canções, parlendas, listas, agendas, propagandas, notícias,
cartazes, receitas culinárias, instruções de jogos, regulamentos etc.), lendo para eles em voz alta ou pedindo-lhes leitura
autônoma; c) aborda as características gerais desses gêneros (do que eles costumam tratar, como costumam se organizar,
que recursos lingüísticos costumam usar); e, d) instiga os alunos a prestarem atenção e explicarem os ‘não ditos’ do
texto, a descobrirem e explicarem os porquês, a explicitarem as relações entre o texto e seu título.(2006,p.21).
 Leitura é uma experiência cotidiana, e pessoal de cada um,  capaz de capacitar o ser humano para o convívio social e cultural, antigamente  formar leitores era privilégio para poucos, hoje a oportunidade é bem maior. Saber ler é possuir meios para uma educação com mais oportunidade essa é uma das formas encontradas para a conquista da autonomia, a leitura é a interação com o mundo capacitando para fazer diferentes tipos de leitura seja ela visual, labial, até mesmo o contato com as mãos assim estará criando formas de aprender e compreender o mundo.
Segundo MARTINS:
aprender a ler significa também aprender a ler o mundo dos Sentidos a ele e a nós próprios, o que, mal ou bem, fazemos mesmo sem ser ensinados. A função do educando não seria precisamente a de ensinar a ler, mas a de criar condições para o educando realizar a sua própria aprendizagem conforme seus próprios interesses, necessidades, fantasia, segundo as duvidas e exigências que a realidade lhe apresenta. ,(1990,p.34)

Leitura é a organização de pensamento, a importância no hábito de leitura na sala abre caminhos para a aprendizagem da língua escrita, desenvolver atividades com vários textos como: adivinhas, cantigas de roda parlendas, quadrinhas e trava-líguas são atividades que devem ser desenvolvida com os alunos, promovendo uma aprendizagem específica e definida, devendo ser seqüenciada onde os alunos participem e tenha oportunidade de pensar.utilizando os diferentes meios de resolver seus problemas.
Quando se cria condições para desenvolver os diferentes gêneros de leituras de textos para os alunos, é uma forma de ampliar o repertório da criança, essa atividade de leitura deve ser diária, para os alunos é preciso que eles tenham um contato com textos, para que possam se conhecer melhor, alguns textos podem ser lidos juntos, outros professor e alunos, textos como as adivinhas, parlendas ou trava-língua. Pode ser escritos em cartazes, todos lêem juntos, leitura compartilhada, prazerosa e significativa. De acordo com Pró-letramento (2008, p.23). “É importante que, na sala de aula, a leitura e a escrita não sejam atividades secundárias, que não ocupem apenas o tempo que sobrou no finalzinho da aula. Leitura e escrita precisam ser planejadas, como atividades cotidiana.”
Como uma viagem inesquecível a leitura fica no pensamento provocando um sentimento de prazer, uma sensação de bem estar consigo e com o mundo, é preciso que a sensação de prazer seja adubada e cultivado criando as práticas de leitura no dia a  dia é uma forma de sentir presente os vários tipos de lembranças, seja boas ou ruins,as antigas histórias contadas pelos familiares,são as mais constante no pensamento,os pais devem ser exemplos de leitores para seus filhos, crianças que vêem seus pais lendo sentem mais interesse em ler pois  o motivo que as levam a querer ler não é só o incentivo da escola, mas também dos pais.
O prazer pelo ato de ler é transformado em informação,a aquisição de novo conhecimento que se aprende, é fruto de uma árvore adubada, as palavras lidas de um texto fica  no pensamento e flutua nas veias e nasce no imaginário da pessoa que Le, então a criança e o adulto devem estar reaprendendo a ler a cada vez que pega um livro diferente para ler,a reação de uma história no pensamento é a capacidade que temo de reinventar  a leitura, as palavras que é lida tem um poder de comunicação por isso a seqüencia de uma leitura tem sua relação e o significado final, resultado de um esforço e estimulo de bom senso e boa vontade de ver o resultado.
A leitura das palavras faz o leitor viajar no tempo, no espaço diferente, ler é interrogar as palavras, é ter um pé na frente e outro atrás, é ampliar seus significados, e neste contato com a história, a sensação de prazer e conforto, o resultado de um esforço em aprender a imaginar, à recontar uma nova história para o outro, discutir idéias.
Nas palavras de Yunes:

A relação entre ler e prazer tem sido, nos últimos anos, valorizada, depois de décadas em que se falou na necessidade de criar o hábito de leitura, como se bastasse automatizar um gesto pela repetição e executá-la sem maior atenção, como quem dirigindo um carro, aperta pedais e passa marchas. A questão, no entanto, e de outra ordem prazer – a psicanálise nos ensina – é um estado de satisfação do desejo em estar ainda que temporário, ainda que efêmero. A tendência humana, entretanto é buscar repetir essas experiências em compensação pelas situações repressivas, amargas, que demoramos mais a esquecer: Mas demoramos também a de esquecer-se das coisas belas e fortes que nos impactam na leitura, por exemplo, da publicidade ao romance. (2009 p.56)

Leitura é a chave para a convivência social. A transformação da sociedade hoje exige uma redefinição das práticas sociais, exige fazer o uso constante da leitura, o universo possibilita diferentes leituras que abrem caminhos para várias possibilidades de leitura. Mesmo que a criança entre na escola sem saber ler, mas ele já possui uma bagagem, de leitura de mundo, uma pessoa letrada, pronta para ser moldada. É imprescindível a busca de resgatar as funções e usos sociais da leitura na escola e na sala, assim garantem alcançar seus objetivos para o processo de estimulo ao uso e hábito de leitura.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos que a importância da Leitura é capaz de levar o individuo para o sucesso futuro. Na sua capacidade de pensar e agir quem tem o hábito de ler torna-se um ser capaz de produzir idéias e criar situações. Assim um primeiro ponto a ser destacado é que a leitura é alvo de destaque para o ensino aprendizado na escola, sensibilizando e promovendo o aluno ela proporciona prazer e segurança. As práticas diferenciadas nas aulas de leitura planejadas demonstrando carinho e atenção pelo professor.
Apontamos a importância que é o papel da pessoa designada a fazer a leitura, na hora da sala de leitura e na sala de aula, a postura do professor, para esse momento tão esperado pelos alunos, de maneira mais atraente e gostosa o contador de história desenvolve um personagem, capaz de formar outros contadores de história,
Um segundo ponto a ser destacado é a importância de uma biblioteca na escola um lugar propicia para esse momento maravilhoso que a leitura acreditando no seu aluno, nos seus sonhos, dando oportunidade de ler em, um ambiente confortável e legal para o momento esse que é a leitura. A preocupação em incentivar os alunos nas escolas falando sempre que Ler é fundamental, principalmente quando ele é valorizado. Vêem-se hoje milhares de pessoas que não conseguem se comunicar sente dificuldades com a linguagem, até mesmo em fazer uma leitura oral. Por isso a preocupação  em saber se a escola realmente está atenta as práticas de leitura na escola, se elas estão desenvolvendo um trabalho equilibrado com seus alunos dando a eles a oportunidade de estarem em contato com livros, e ouvindo alguém ler. Leitura uma prática cotidiana, que deve sim estar em primeiro lugar na escola.

Bibliografia

CARVALHO,Maria Angélica Freire,MENDONÇA,Rosa Helena,Práticas de Leitura e Escrita.Brasília:Ministério da Educação,2006
FREIRE,Paulo,A Importância do ato de ler.São Paulo:Ed.50ª,Cortez,2009
Biblioteca escola e a leitura.Disponível em:<http:/www.revista.acbsc.org.br>.Acesso em:02 Outubro de 2008.
LENER,Delia, Programa de Alfabetização de Professores Alfabetizadores.É possível ler na escola.Mec,2001.
LUGLE,Andréia Maria Cavaminami,Fundamentação do Trabalho Pedagogico na Educação infantil:Fundamentos e Metodologias do Ensino da Linguagem Oral e escrita.Londrina:Ed.Unopar.2008 
MARTINS, Maria Helena.O que é leitura.São Paulo:brasiliense,1990
OFICIO DO PROFESSOR,Programa de Aprendizagem para professores dos anos iniciais da educação Básica.Aprender mais para ensinar melhor.Leitura e Escrita.Abril.ed.3ª,2002
PRÓ-LETRAMENTO:Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos/séries iniciais do Ensino Fundamental:alfabetização e linguagem.-ed.rev. ampl.incluindo SAEB/Prova Brasil matriz de referência/secretaria de Educação Básica - Brasília:Ministério da Educação, secretaria de Educação Básica,2008.364p       
TERRA,Ernani,Linguagem,língua e fala.São Paulo:Ed.Scipcione,Ed.1ª.1997.
YUNES,Eliane,Tecendo um Leitor uma rede de fios cruzados.Curitiba:ed.47ª;Aynará,2009.



[1] Este artigo foi elaborado para obtenção do título de Pós-Graduação de Psicopedagogia Clinica e Institucional, pela Universidade de Pimenta Bueno,(FASP),Faculdade de São Paulo.
[2] Graduada em Pedagogia, pela Universidade UNOPARVIRTUAL de Londrina PR - Faculdade de Rolim de Moura - RO

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Pensou que esqueci de vocês.

Eu não esqueço de você...
e tem muito mais por ai....foi o que consegui...
De momentos inequeciveis que passei com pessoas inequeciveis.
Eu não me esqueço daquele canto que cantamos jutos... na
igreja...
aquela música romântica...que cantamos para aquele homem lindo
que tu tavas apaixonada...
Eu não me esqueceria de coisas tão simples, mas tão lindas.
pra serem ditas, reditas... e relembradas....
Eu não não me esqueço dos amigos.... dessa amizade sorridente...
ardente que temos...que sua simplicidade...  capaz de fazer olhos
brilhar de alegria... de emoção...
Eu não me esqueceria de  você.. seja de cabelos negros...loiros ou
cor de mel...
Eu não me esqueceria... da vida... que é tão linda... tão rica de
coisas... belas... pena que tem que não consegue ver essa
riqueza que o criado nos deu ... pra cultivar amar e fazer florir....
eu não esqueço amigos de vocês.bjs


















Verbo Ser

Carlos Drummond de Andrade

Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer.

domingo, 20 de julho de 2014

Devoção a Maria, a Mãe de Deus







Entre os santos de Deus está, em primeiro lugar, Maria, a mãe de Jesus (Mateus 2,1; Marcos 3,32; Lucas 2,48; João 19,25). É, portanto, com a Bíblia na mão, que louvamos Maria, chamando-a de bem-aventurada. Nós, cristãos católicos, veneramos Maria porque Deus a escolheu para ser a mãe de seu filho Jesus, nosso único redentor e salvador.

O culto a Maria está fundado na Palavra de Deus, que afirma: ”Isabel, cheia do Espírito Santo, exclamou: bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”. Maria recebeu de Deus a plenitude da graça e, por esta razão, é saudada pelo Anjo como “cheia de graça” (Lucas 1,28). A mesma Maria, reconhecendo sua pequenez de serva agraciada por Deus, reconhece: “Todas as gerações me chamarão de bem-aventurada”(Lucas 1,48). Durante toda a vida, até a última provação, quando Jesus seu filho morre na cruz diante dela, sua fé não vacilou. Maria não cessou de crer no cumprimento da Palavra, das promessas de Deus. Por isso, a Igreja venera em Maria a realização mais pura da fé (CIC 149).

Nós amamos o Filho de Maria, Jesus Cristo, ”autor e consumador da fé“ (Hebreus 12,2). Devemos , portanto, amar sua mãe, sua fiel discípula, a primeira que nele acreditou, dando sua adesão ao plano de Deus, quando o Anjo lhe anunciou que seria mãe do Salvador. A devoção à Virgem Maria é “intrínseca ao culto cristão” (Vaticano II – LG 62). Porém, o culto à Maria, mesmo sendo inteiramente singular, difere essencialmente do culto que se presta à Santíssima Trindade. Ao Deus Uno e Trino Pai, Filho e Espírito Santo, nós adoramos; enquanto a Maria, nós veneramos.

Este culto de veneração toda especial à Maria se justifica porque ela é reconhecida como “Mãe do meu Senhor” (Lucas 1,43). O concílio de Éfeso, no ano 431, reconheceu Maria como Mãe de Deus: Mãe de Jesus, Deus encarnado. Por isso, a igreja assim a venera com especial devoção. Para Maria damos inúmeros títulos: Nossa Senhora das Graças, de Lourdes, Aparecida, de Fátima, do Carmo, da Penha... Mas é sempre a mesma Maria de Nazaré, a Mãe de Jesus que a Bíblia nos apresenta toda de Deus (Lucas 1,38), toda do povo (Lucas 1,39-56), orando com a Igreja (Atos 1,14). Foi Jesus que, morrendo na cruz, entregou sua mãe à Igreja, na pessoa do discípulo João que, junto com Maria, estava aos pés da cruz: “Eis aí tua mãe” (João 19,27). E o discípulo a levou para sua casa. A casa do discípulo, nós sabemos, é a comunidade, a Igreja. Maria é, portanto, presença materna na comunidade dos que acreditam em Jesus.

O exemplo de Maria não afasta de Jesus, pelo contrário, arrasta a humanidade para a adoração de seu filho: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (João 2,5). Eis o que nos ensina Maria, é sua última palavra na Bíblia, é o seu testamento. Maria faz eco à Palavra do Pai, quando da transfiguração de Jesus: “Este é o meu filho amado, que muito me agrada. Escutem o que ele diz“ (Mateus 17,5). Concluímos que o culto à Maria é bíblico, nele não há idolatria. A devoção à Maria nos leva a Jesus, à comunhão com Ele. Jesus é a meta de toda devoção mariana. A alegria de Maria é que aceitemos e sigamos Jesus, como assim ela o fez. Maria não é o centro da fé, o centro é Jesus. Porém, Maria faz parte do centro da fé, porque faz parte, de forma única, da vida de Jesus. Mãe e Filho estão ligados no plano de Deus e não podem ser separados; não se pode reconhecer o Filho e não reconhecer a Mãe. Aceitemos a vontade de Deus, aceitemos o presente que Ele nos dá: MARIA.





Nossa Senhora do Carmo

No dia 16 de julho, celebra-se na Igreja Católica, a memória de Nossa Senhora do Carmo, um título da  Virgem Maria que remonta ao século XIII, quando, no monte Carmelo, Palestina, começou a formar-se um grupo de eremitas. Estes, querendo imitar o exemplo do profeta Elias, reuniram-se ao redor de uma fonte chamada "fonte de Elias", e iniciaram um estilo de vida que, mais tarde, se estenderia ao mundo todo. Devido ao lugar onde nasceu, este grupo de ex-cruzados e eremitas foi chamado de "carmelitas". A história nos assegura que os eremitas construíram também uma pequena capela dedicada à Nossa Senhora que, mais tarde, e pela mesma circunstância de lugar, seria chamada de "Nossa Senhora do Carmo" ou " Nossa Senhora do Carmelo". Os carmelitas viram-se obrigados a emigrar para a Europa, para continuar a própria vida religiosa e lutar por seu espaço entre as várias ordens mendicantes. O título de Nossa Senhora do Carmo está unido ao "símbolo do escapulário".

A presença de Maria com o nome de Nossa Senhora do Carmo foi se espalhando por toda a Europa, e esta devoção foi levada para a América Latina, na primeira hora da evangelização. É difícil encontrar uma diocese latino-americana que não tenha, pelo menos, uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Carmo. Não somente são igrejas matrizes ou catedrais dedicadas a Maria, sob o título de Nossa Senhora do Carmo, mas também lugarejos, capelas, oratórios etc. Isso prova como esta devoção saiu dos âmbitos restritos dos conventos carmelitanos e se tornou propriedade do povo e da Igreja Universal, como diz o Papa João Paulo II, em sua carta dirigida aos Superiores Gerais do "Carmelo da Antiga Observância e do Carmelo Descalço".

Esta devoção, enraizada no coração do povo, está sendo resgatada, e os devotos de Nossa Senhora do Carmo aumentam cada vez mais.

Texto: Cônego Pedro Carlos Cipolini - Doutor em Teologia (Mariologia); professor titular da PUC–Campinas; membro da Academia Marial de Aparecida



16 de julho
Nossa Senhora do Carmo
(memória facultativa)

A festa da Padroeira da Ordem Carmelita foi, inicialmente, a da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria, a 15 de agosto. Entretanto, entre 1376 e 1386, surgiu o costume de celebrar uma festa especial em honra de Nossa Senhora, para comemorar a  aprovação da regra pelo Papa Honório III, em 1226. Esse costume parece ter-se originado na Inglaterra. E a observância da festa foi fixada para o dia 16 de julho, que é também a data em que, segundo a tradição carmelita, Nossa  Senhora apareceu a São Simão Stock e lhe entregou o escapulário. No início do século XVII, ela se transformou em definitivo na “festa do escapulário”, e logo começou a ser celebrada também fora da Ordem e, em 1726,  espalhou-se por toda a Igreja do Ocidente, por obra do Papa Bento XIII. No próprio da missa, o dia não se faz menção do escapulário ou da visão que teve São Simão; porém, ambos os fatos são mencionados nas leituras do segundo noturno das Matinas. E o escapulário de Nossa Senhora é mencionado no prefácio especial usado pelos carmelitas, nesta festa.

A ordem dos carmelitas, uma das mais antigas na história da Igreja, embora considere o profeta Elias como o seu patriarca modelo, não tem um verdadeiro fundador, mas tem um grande amor: o culto a Maria, honrada como a Bem-Aventurada Virgem do Carmo. “O Carmo – disse o cardeal Piazza, carmelita – existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua História, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual”. Elias e Maria estão unidos numa narração que tem sabor de lenda. Refere o livro das instituições dos primeiros monges: “Em  lembrança da visão que mostrou ao profeta a vinda desta Virgem sob a figura de uma pequena nuvem que saia da terra e se dirigia para o Carmelo (cf. 1Rs 18,20-45), os monges, no ano 93 da Encarnação do Filho de Deus, destruíram sua antiga casa e construíram uma capela sobre o monte Carmelo,  na Palestina, perto da fonte de Elias em honra desta primeira Virgem voltada a Deus.

Expulsos pelos sarracenos no século XII, os monges que haviam entretanto recebido do patriarca de Jerusalém, santo Alberto, uma regra aprovada em 1226 pelo Papa Honório III, se voltaram ao Ocidente, e aí  na Europa fundaram vários mosteiros, superando várias dificuldades, nas quais, porém, puderam experimentar a proteção da Virgem. Um episódio em particular sensibilizou os  devotos: “Os irmãos suplicavam humildemente a Maria que os livrasse das  insídias infernais. A um deles, Simão Stock, enquanto assim rezava, a Mãe de Deus apareceu acompanhada de uma multidão de anjos, segurando nas mãos o escapulário da ordem e lhe disse: Eis o privilégio que dou a ti e a todos os filhos do Carmelo: todo o que for revestido deste hábito será salvo”.

Os  críticos consideram espúria, isto é, não autêntica, a bula de João XXIII em que se fala deste privilégio sabatino de ficar livres do inferno e do purgatório no primeiro sábado após a morte, mas muitos papas têm falado disso em sentido positivo. Numa bula de 11 de fevereiro de 1950, Pio XII convidava a “colocar em primeiro lugar, entre as devoções marianas, o escapulário que está ao alcance de todos”: entendido como veste Mariana, esse é de fato um ótimo símbolo da proteção da Mãe celeste; enquantosacramental, extrai o seu valor das orações da Igreja e da confiança e amor daqueles que o usam.



Nossa Senhora do Carmo e o Escapulário

FonteMaria do Carmo Hakim Silva
Artigo extraído do jornal "Jesus te Ama", edição de julho/2007,
publicação da "Comunidade de Aliança Jesus te Ama".

A palavra Carmo corresponde ao Monte do Carmo ou Monte Carmelo, que significa Jardim, na Palestina (Terra Santa). Uma montanha com 25 quilômetros de comprimento e 12 de largura. A ordem dos carmelitas venera com muito carinho o profeta Elias, considerado seu patriarca modelo, e a Virgem Maria, venerada com o título de Bem-Aventurada Virgem do Carmo.

Um livro muito antigo da ordem comenta a visão de Elias mostrando a Virgem dirigindo-se ao Monte Carmelo, em forma de uma nuvem que saía da terra. (I Reis 18:20,41).  Os monges, no ano 93 d.C., construíram no Carmelo uma capela à Virgem. Aquela região, na época, estava sob disputa entre as populações locais pelo domínio da região, e os monges foram expulsos de lá, no século 13.  

Quando foram expulsos,  espalharam-se pelo Ocidente e fundaram vários mosteiros. Pouco tempo depois, em 1226, os carmelitas apresentam o pedido de aprovação do papa Honório III, que o concede oficialmente pela Igreja Católica de Roma.

Novas perseguições os cristãos sofrem em 1235. Desta vez, os carmelitas dividem-se em dois grupos: Os que permaneceram no Monte Camelo: estes foram massacrados e o mosteiro incendiado, e os que se refugiaram na Sicília, em Creta, na Itália e Inglaterra no ano de 1238; lá fundaram o Mosteiro de Aylesford; também não foram aceitos pelos religiosos e eclesiásticos.

Para os religiosos ingleses, esta seria mais uma comunidade no meio de tantas outras, e também o modo de vida que levavam não condizia com os costumes locais: levar uma vida monástica dentro de uma cidade inglesa. Preocupado com as hostilidades sofridas naquele momento, o prior dos Carmelitas, Simon Stock, considerado pela devoção e amor à Mãe do Carmelo, na noite de 16 de julho de 1251, em oração fervorosa à Virgem Maria, pede por ajuda e proteção, rezando:
"Flor do Carmelo, vide florida.
Esplendor do Céu.
Virgem Mãe incomparável.
Doce Mãe, mas sempre Virgem,
Sede propícia aos carmelitas,
Ó Estrela do Mar."
Uma visão do frade carmelita Simão Stock mostrava a Virgem Maria cercada de anjos, segurando nas mãos o escapulário da ordem e dizendo:

"Recebe, meu filho, este Escapulário da tua Ordem, como sinal distintivo da minha confraria e selo do privilégio que obtive para ti e para todos os Carmelitas. O que com ele morrer, não padecerá o fogo eterno. Este é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos e prenda de paz e de aliança eternas".
Vem daí a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo.



O que é o escapulário?

A palavra escapulário vem do latim “escapula” que significa armadura, proteção. A função do escapulário na história da Igreja é muito parecida com a do rosário, constituindo-se numa das mais antigas e populares formas de devoção à Virgem Maria.

O uso do escapulário é um sinal de confiança em Nossa Senhora, para que ela cubra de graças aquele que o usa e o proteja de todos os perigos espirituais e corporais. O escapulário do Carmo é um sacramental, quer dizer, segundo o Concílio Vaticano II, "um sinal sagrado, segundo o modelo dos sacramentos, por meio do qual se significam efeitos, principalmente espirituais, obtidos pela intercessão da Igreja".  

O escapulário é um sacramental, ou seja, uma realidade visível, que nos conduz a Deus, com sua graça redentora, seu perdão e promessas. Santa Tereza (reformadora da Ordem das freiras carmelitas juntamente com São João da Cruz) dizia que portar o escapulário era estar revestido com o hábito de Nossa Senhora.
                                                                   
Setenta anos mais tarde, aparece a Virgem ao Papa João XXII, confirma esta promessa e acrescenta outra, chamada a do privilégio sabatino, em que, mediante determinadas condições, a alma do confrade Carmelita será livre do Purgatório se lá estiver, no sábado a seguir à sua morte.

Os Soberanos Pontífices consideram como pertencentes à Ordem do Carmo, todos os que recebem o seu escapulário. Para que todos possam usufruir as graças inerentes ao Escapulário, Sua Santidade, o Papa PIO X, em 16 de Dezembro de 1910, concedeu que o Escapulário, uma vez imposto, pudesse ser substituído por uma medalha que tenha de um lado Nossa Senhora sob qualquer invocação (Carmo, das Dores, da Conceição, de Fátima etc.) e do outro lado, o Coração de Jesus, e benzida com o simples sinal da cruz, na intenção de substituir este Escapulário.


Em 28 de Janeiro de 1964, o Papa Paulo VI concedeu ainda que todos os Sacerdotes pudessem impor o Escapulário e substituí-lo pela respectiva medalha, pois até aí era um privilégio dos Padres Carmelitas e de outros Sacerdotes que o pedissem à Santa Sé, e nisto se mostra o desejo da Santa Igreja de que todos o tragam.



Condições
  • Para a 1ª graça (ser livre do fogo do Inferno, a mais importante de todas):
    Ter recebido este Escapulário imposto pelo Sacerdote e trazê-lo, ou a medalha que o substitui. Morrer com ele ou com a medalha, o que significa que se saiu deste mundo em estado de graça santificante.
     
  • Para a 2ª graça (isto é, o privilégio sabatino: ser liberto do Purgatório no primeiro sábado, depois da morte, se para lá se foi):
    Além das condições para a primeira graça, que é a mais importante, guardar ainda a castidade própria de cada estado, que, aliás, já é obrigatória para todos por mandamento divino; rezar, sabendo ler, todos os dias, o pequeno Ofício de Nossa Senhora, ou, não sabendo, abster-se de comida de carne nas quartas-feiras e sábados.
    Estas obrigações podem ser comutadas (a reza do Ofício e da abstinência de comida de carne) por um Sacerdote, o que impôs o Escapulário ou o Confessor, por outra obra pia, por exemplo: a reza de 7 (sete) Pai-Nossos, 7 Ave Marias e 7 (sete) Glórias, ou pela reza do Terço ou por outra mais fácil.
    Quem reza o Terço todos os dias, esse vale sem ser preciso mais nada, podendo aplicá-lo por todas as intenções de costume. O Sacerdote que reza o Ofício divino, também já cumpre, sem ser preciso outra comutação. Aos homens e às crianças, que normalmente rezam menos que as mulheres, pode-se comutar por 3 Ave Marias, rezadas diariamente. Assim aconselha o Santo Padre Cruz, que foi um grande Apóstolo do Escapulário.


Quem o pode receber?

Todos os Católicos que o peçam, o podem receber, imposto por um Sacerdote. Podem-no receber ainda as crianças batizadas, mesmo inconscientes, e os doentes destituídos dos sentidos, pois, parte-se do princípio que, se conhecessem o seu valor, o quereriam receber.  É ótimo o costume de o por logo no dia do Batismo.

O Escapulário é de tecido de lã de cor castanha ou preta, mas o mais comum é o de cor castanha. O Escapulário, uma vez benzido, não precisa de nova bênção quando se substitui por outro; a medalha sim, precisa de nova bênção.

O valor do Escapulário está no tecido de lã com a bênção própria, e não nas imagens que costuma ter. Pode ser lavado, podem-se mudar os cordões, pode ser revestido de plástico para não sujar etc. Devemos andar sempre com ele ou com a medalha, e, sobretudo, tê-lo à hora da morte. Nunca o deixemos, mesmo ao tomar o banho. Quem o recebeu e deixou de trazê-lo consigo, basta que comece de novo a usá-lo, ou à medalha, sem precisar de nova imposição.

Sua Santidade Pio X concedeu que os militares em campanha pudessem impor a si próprios o Escapulário ou a medalha, uma vez benzidos pelo Sacerdote, e que tendo acabado a sua missão, continuem a usufruir todas as graças e privilégios a ele inerentes, sem o terem de receber de novo.

Certamente que o Escapulário não dispensa os Sacramentos, que são os meios instituídos por Nosso Senhor como via normal para nos santificar, nem dispensa das práticas das virtudes. Não coloca no Céu as almas em pecado mortal, mas ajuda a bem receber os Sacramentos e à conversão da alma e a perseverar no bem. Ajuda a sair do estado de pecado mortal, onde houver um mínimo de boa vontade.

O Escapulário do Carmo é um dom misericordioso do Céu, obtido por intercessão da Mãe da Misericórdia, já que os justos e os pecadores custaram o Sangue de Jesus e as Lágrimas e Dores de Maria Santíssima.



Alguns exemplos
  • Proteção nos perigos - Há alguns anos, três mocinhas foram passar uma tarde na praia da Costa de Caparica (Portugal). Era um tempo em que as roupas de banho e as praias não tinham descido à degradação dos tempos atuais. Todas tinham o Escapulário do Carmo e nenhuma sabia nadar. Só uma persistiu em levá-lo, as outras, por respeito humano, tiraram-no.

    Brincavam alegres à beira da água, quando uma onda perdida sobreveio inesperadamente e as levou. O povo acorreu em grande gritaria. Surge outra onda que deposita na praia uma delas, precisamente a que levava o Escapulário e se salvou. As outras duas pereceram. Os seus corpos foram encontrados já em estado de putrefação depois de três dias, junto ao Cabo de Espichel.
  • Proteção contra o demônio - Assisti um dia aos exorcismos feitos por um Sacerdote sobre um rapaz possesso do demônio. O diabo foi obrigado a confessar que se aquele rapaz tivesse recebido antes o Escapulário, não poderia ter entrado nele.
  • Livra do Inferno - Fui chamado para dar os últimos Sacramentos a um homem que tinha alta patente na Maçonaria, que dissera a um amigo meu: "Quem me dera ver-me livre da Maçonaria". Rezava todos os dias com os netos. Tinha recebido o Escapulário em pequeno, pois fora aluno dos Padres Jesuítas, que o impunham sempre. Cheguei, dei-lhe os Sacramentos e impus-lhe o Escapulário, pois não o trazia consigo. Começou aos urros, como um leão preso na jaula e a cama rangia fortemente. Depois, tudo acalmou. Não duvido moralmente da salvação eterna desta alma.
  • A um outro doente, com fama de muita virtude e a quem visitei, pus-lhe o Escapulário. Pediu-me logo para se confessar. Tinha passado a vida cometendo sacrilégios, pois tinha vergonha de confessar os seus desmandos sexuais. Morreu santamente, louvando cheio de alegria a Misericórdia Divina.
E tantos e tantos são os prodígios que teria para contar! Ah! Recebamos todos o Escapulário do Carmo, porque ele é dádiva misericordiosa de Maria, obtida do seu Filho Jesus! O Escapulário, o Terço e a Devoção ao Coração Imaculado de Maria fazem parte da Mensagem de Fátima. Tantos Papas e tantos Santos têm falado dele, que será tristeza, para não se dizer loucura, não lhe ter apreço. Leão XIII beijava-o repetidas vezes na agonia. Pio XII trazia-o desde a infância, e queria que todos o soubessem. João XXIII e Paulo VI consideram-no como grande graça concedida ao mundo. P. O. J. R.



Imposição do Escapulário por um sacerdote
- Senhor Jesus Cristo, Salvador dos homens, † abençoai este hábito de Nossa Senhora de Carmo, que, como sinal de Consagração a Maria, vai ser imposto ao vosso servo, para que pela intercessão de Maria Santíssima, possa alcançar maior plenitude de graça.

(Asperge o Escapulário com água benta)

 [IMPOSIÇÃO:] - Recebe este santo hábito para que, trazendo-o com devoção, te defenda do mal, e te conduza à vida eterna. - Amém.

(Coloca-o ao pescoço de cada pessoa)

- Participas desde este momento de todos os bens espirituais, de que gozam os religiosos do Carmo, em Nome do Pai † e do Filho e do Espírito Santo.
- Amém.

- O Senhor que se dignou admitir-te entre os confrades do Carmo, † te abençoe; e mediante este sinal de Consagração, te faça forte na luta desta vida, e te conduza à felicidade eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.
- Amém.

(Asperge o Confrade com água benta)

[Com Aprovação eclesiástica]

"Eu também levo no meu coração, há tanto tempo, o Escapulário do Carmo! Por isso, peço à Virgem do Carmo que nos ajude a todos os religiosos e as religiosas do Carmelo e os piedosos fiéis que a veneram filialmente, para crescer em seu amor e irradiar no mundo a presença desta Mulher do silêncio e da oração, invocada como Mãe da misericórdia, Mãe da esperança e da graça".
João Paulo II

Sempre que você encontrar-se diante de uma situação DIFÍCIL, onde suas forças e seus conhecimentos não são capazes de RESOLVER, não entre em desespero. Peça ajuda a Nossa Senhora do Carmo.
ORAÇÃO - Senhora do Carmo, Rainha dos Anjos, canal das mais ternas mercês de Deus para com os homens. Refúgio e Advogada dos pecadores, com confiança eu me prostro diante de vós suplicando-vos que obtenhais...... (pede-se a graça). Em reconhecimento, solenemente prometo recorrer a vós em todas as minhas dificuldades, sofrimentos e tentações, e farei tudo que ao meu alcance estiver, a fim de induzir outros a amar-vos, reverenciar-vos e invocar-vos em todas as suas necessidades. Agradeço-vos as inúmeras bênçãos que tenho recebido de vossa mercê e poderosa intercessão. Continuai a ser meu escudo nos perigos, minha guia na vida e minha consolação na hora da morte. Amém. Nossa Senhora do Carmo, advogada dos pecadores maisabandonados, rogai pela alma do pecador mais abandonado do mundo. Ó Senhora, rogai por nós, que recorremos a vós.

Fonte:
Maria do Carmo Hakim Silva
Membro da Comunidade Católica de Aliança Jesus te Ama
Artigo extraído do jornal mensal “Jesus te Ama”- Ano VII - Edição de julho/2007 - publicação da Comunidade de Aliança "Jesus te Ama" de Amor e Perdão

Rhttp://www.basilicadocarmocampinas.org.br/devocao_historia.htmezar cantando .lindo demais.

Não perca tempo se entregue, no canto, nesta oração maravilhosa que é

a Salve Rainha.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

DEUS NOS PÔS NESTE MUNDO PARA AMAR




Deus nos pôs neste mundo para amarmos uns aos outros. Ele nos colocou nesta terra para implantar a civilização do amor.

Por todos os lados, vemos as marcas de um cruel desamor que nos escandaliza. “Afinal de contas, Deus não é amor? Então, por que a humanidade está nesta terrível situação de desamor?” A grande resposta é essa: Jesus já fez a parte d’Ele. Antes, porém, de voltar ao Pai, Ele nos deu uma missão muito concreta:

“Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. Ide, pois, de todos as nações, fazei discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar tudo o que vos ordenei. Quanto a mim, eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos tempos” (Mt 28,18-20).


Em outras palavras, Jesus passou o bastão para nós. Agora, é nossa vez de ir e fazer discípulos em todas as partes.

O que Jesus ordenou? Um mandamento novo. “E eu vos digo: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, vós também vos amai uns aos outros. Nisso, todos reconhecerão que sois meus discípulos: no amor que tiverdes uns para com os outros” (cf. Jo 13,34-35).

Jesus viveu com Seus discípulos durante todo aquele tempo, treinando-os no amor. O Senhor os amou primeiro e os foi formando para se amarem uns aos outros com todas as diferenças e com todas as durezas que havia entre eles: “Como eu vos amei, vós também amai-vos uns aos outros”.

Jesus precisa nos treinar no amor efetivo uns para com os outros, para irmos e formarmos discípulos, ensinando-os, com nossa vida, a amar como Jesus nos amou.


“Jesus nos colocou nesta terra para implantar a civilização do amor”.
Daí, você vê que o mundo está como está, porque nós não amamos, porque não assumimos o bastão que Jesus pôs em nossas mãos, porque não formamos discípulos. A civilização do amor acontecerá quando pusermos o amor em prática em nossa vida.

Em outras palavras, o mundo novo depende de nos amarmos ou não, de formarmos discípulos ou continuarmos “na nossa”.

Diante de todo o desamor do mundo, amar será nosso bom combate. O Senhor não desiste de nós. Ele, que formou Seus apóstolos (e não foi fácil), quer nos formar combatentes no amor.

Além de mostrar que esse é o caminho para a santidade e que o amor se faz mediante atitudes concretas, Jesus nos diz que seremos julgados pelo amor. Ele afirma: o que fazemos ou deixamos de fazer em gestos concretos de amor é a Ele que o fazemos ou não. Nesse julgamento, ou recebemos o primeiro prêmio ou o castigo máximo.

Ele quer nossa santidade, por isso nos dá uma ordem: “Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou Santo”.

Essa não é uma simples recomendação, é uma ordem! Sabemos que o segredo para ser santo é amar o próximo com gestos concretos; e a primeira regra para ser discípulos de Jesus é renunciarmos a nós mesmos.

Deus sabe que somos egoístas e que sempre queremos o melhor para nós, por isso nos ensina a amar o próximo. É como se Ele nos dissesse: “Vocês têm um amor-próprio muito grande, são egoístas, egocêntricos, sempre buscam o melhor para si. Justamente por causa disso, amem ao próximo como vocês amam a si mesmos!”

Artigo extraído do livro ‘Combatentes no amor’, de monsenhor Jonas Abib.


http://paroquiarolim.com.br/
http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/informativos.php?id=2737

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Poema você é Linda como uma Flor

Poema você é Linda como uma flor 


Como uma jovem rosa, a minha amada...
Morena, linda, esgalga, penumbrosa
Parece a flor colhida, ainda orvalhada
Justo no instante de tornar-se rosa.

Ah, porque não a deixas intocada
Poeta, tu que es pai, na misteriosa
Fragrância do seu ser, feito de cada
Coisa tão frágil que perfaz a rosa...

Mas (diz-me a Voz) por que deixá-la em haste
Agora que ela é rosa comovida
De ser na tua vida o que buscaste

Tão dolorosamente pela vida ?
Ela é rosa, poeta... assim se chama...
Sente bem seu perfume... Ela te ama...
Vinicius de Moraes

Cada flor com seu significado....

Cada flor de uma pessoa diferente....
pessoa esta tão doce terno e amigo...
Em momentos difíceis da minha vida alguém
com uma luz linda de amor, me oferta uma flor.
Minhas crianças quem seu jeito de ser me ajuda,
e me ensina cada dia mais... que a inocência, nela mora
o amor.;..o doce amor...puro, sem ódio e malicia...
Elas colhe aquela linda flor... seja ela vermelha, amarela,
branca, cor de rosa... flores colhidas por mãos tão
frágil de uma criança amável... que mora em meu coração.
Essa uma das ultimas desde dia....


quarta-feira, 16 de julho de 2014

Ó SENHOR E MESTRE./ CATECISMO





DUAS TENTAÇÕES frequentes ameaçam a oração: a falta de fé e a acídia (preguiça), que é uma forma de depressão devida ao relaxamento da ascese, que leva ao desânimo. #catecismo, 2755

“Ó Senhor e Mestre da minha vida, afasta de mim o espírito de preguiça, o espírito de desânimo, o desejo de poder e a vã loquacidade. Mas concede a mim, Teu servo, o espírito da castidade, da humildade, da paciência e do amor.
Sim, Senhor e Rei, concede-me que eu veja as minhas faltas e não julgue meus irmãos. Pois tu és bendito pelos séculos dos séculos.
Ó Deus, purifica a mim, um pecador ” (Santo Efraim, o Sírio)